segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Porrada no Bigotron!




Recebi por mail um post da nossa ilustre e voluptuosa leitora Lindalva, no qual ela conta que está sendo perseguida e ameaçada por alguns leitores desequilibrados deste magnífico blog. Leiam aí e sintam o drama:


Meu caro Reinaldão,

Quero que fique claro a vocês (donos do blog) e seus leitores que o Bigotron, na posição de blog polêmico e inovador, vem gerando insatisfação de algumas pessoas e que meus comentários tão ricos em falta de criatividade também vêm gerando uma situação desfavorável ao seu mui serissímo e extremamente verossímil blog. Por isso resolvi que devo alertá-lo. Abaixo conto na íntegra toda esta trágica tragédia, tragicamente falando, entende ? HERE WE GO...

Tudo começou com V***, um menino frustrado e com baixa auto-estima, barriga de tanquinho e emo enrustido, que do nada apareceu na minha página com um scrap usual e nem tão ofensivo. Ele falava do meu blog (se referiu como algo nojento) e dos meus comentários no Bigotron, e o pior , Reinaldo...Ele me chamou de "INBECIL". Me senti tão ultrajada, podem me xingar de tudo, mas "INBECIL" foi o fim! Eu, como pessoa de bem e de boa educação, respondi o simpático scrap e num ato de bondade e pura benevolência ensinei uma palavra nova ao iletrado: "IMBECIL". Porém acho que ele se sentiu derrotado (devido aos seus problemas de baixa auto-estima e sexualidade duvidosa) e resolveu pedir ajuda a uma estranha pessoa que também entrou no meu orkut, esse segundo personagem foi o K*** e ele às vezes me dá muito medo pq acho q ele nutre uma paixão avassaladora e secreta por mim e como vc sabe, eu tenho problemas sérios com iletrados e novamente tive que ensinar uma outra pessoa a escrever. Isso pra mim foi um processo muito árduo e "INOJADAMENTE" falando, mas como pessoa caridosa, ensinei K*** a escrever tb tirando essa pessoa perdida das trevas da ignorância e lha trazendo à luz !!!! Mas a minha grande surpresa foi K*** ter declarado ódio a minha adorável pessoa e declarou seu ódio a adorável e respeitosa comunidade do Bigotron tb, colocando nossos respectivos links em sua página e fazendo trabalhos de magia obscura para nos ''prejudicar'' ou algo do gênero...

K*** faz parte de uma seita secreta que prega valores destorcidos onde só homens participam de cultos estranhos (não me questionem quanto a isso, pq me preocupa muito o q pobres homens descobrindo o amor fazem quando se juntam) e ele chamou uma espécie de mentor que também me deixou um scrap e desde então vem orientando o pequeno K*** a me responder de forma "inteligente" ou algo que o valha. Chamemos esse mentor de mestre K*** (pois a inicial do mentor é mesma do discípulo, criativos não?). Mestre K*** é um doce de pessoa e me chamou mui respeitosamente de moça, mas ele não é muito bom professor e ensinou o pequeno K*** de forma "DESPRESIVEL", o que fez com que perdesse o meu crédito e confiança.

Como mulher forte e destemida consegui superar e por isso escrevo essa carta pra você Reinaldão, pois me é imperativo abrir meu coração pra você!!!! Depois do terceiro iletrado e incauto cavalheiro descobri que V***, nosso primeiro destemido, me bloqueou em meio a uma crise emocional muito forte e se isolou do mundo, o nosso Mestre K*** se retirou e tem orientado o nosso pequeno K*** por trás das cortinas (com ou sem duplo sentido, vcs decidem) e aí entrou um quarto integrante nessa estória: S***. Ele me mandou um scrap esclarecedor dizendo que eu tinha "perdido" essa briga e que na verdade toda a situação de desconforto foi devido aos meus comentários sem criatividade, provocativos e chatos. Por medo de represálias ele tb me bloqueou no orkut para que eu não o respondesse à altura.

Meus caros, vamos nos ater aos fatos: têm pessoas nesse blog que acham que o Bigotron é vida real e que as coisas "acontecem" no blog em real time tb!!! Vou contar uma triste verdade pra vcs: meu nome de verdade não é Lindalva, o do Argh não é Argh, o do Zebedeu não é Zebedeu e o do Reinaldo...é Reinaldo mesmo! Mas o fato é que o que acontece no Bigotron NÃO É PESSOAL !!! Essa é a moral da história pessoas !!!!

Observações importantes:

- Os *** protegem completamente a identidade dos envolvidos.
- Zebedeu é o único que eu gosto de "perseguir" de vez em quando neste blog.
- Lindalva é mulher de verdade e aguenta 4 sem sair de cima.
- Reinaldão é um homem seguro quanto a sua sexualidade (mas não questionem os caminhos que escolhe pra si).

Beijos molhados, Reinaldão ... da eternamente sua ...

Lindalva

***


Bom, quero ver o pau quebrar. E Lindalva, eu acho que esses caras querem te comer. Cai para dentro e manda bala! Você não aguenta quatro sem sair de cima? Pois então...

Caso alguém tenha interesse em ameaçar a Lindalva ou dar em cima dela no Orkut, clique aqui.

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Dicas de joguinhos online

Quer briga?

Descobri um jogo de luta sensacional: o La Brute. Crie um bonequinho e saia na porrada com bonecos de outros jogadores. A porrada é comandada automaticamente e você só tem que escolher o adversário e assistir a luta. À medida que você vai vencendo, você adquire novas habilidades e armas. O treco é viciante, pois existem milhares de novas habilidades que deixam o seu boneco apelão e fodástico! Se quiser (tentar) bater no meu bonequinho, o Bigode Selvagem, clica aí:

http://bigode-selvagem.labrute.fr/

Se quiser bater no bonequinho do Argh, clica aí:

http://arghlemon.labrute.fr/

O jogo só tem duas coisas chatas: você tem um número limitado de lutas por dia e o site está todo em francês. Os frescos nem se deram ao trabalho de colocar uma versão em inglês! Ah, não esqueça de colocar uma senha no seu bonequinho ao sair do site (Protège ta brute ! Pour être le seul à pouvoir emmener ta brute jusqu'à l'arène, il te suffit de choisir un code secret).


Quer estratégia?

Se você curte estratégia, tente o Galactic Imperia. Monte um império galático usando a diplomacia ou parta logo para o Adílson Mode (porrada). O jogo é leve, simples e auto-explicativo. Você nem precisa ficar online para o jogo "rodar", pois o jogo funciona sem interrupção, estando você logado ou não. Se você está fazendo um monte de coisas que levam tempo para serem concluídas (pesquisas e construções), desconecte e volte mais tarde. Desse modo nem dá preguiça de jogar.

Entre em alianças, roube os recursos de um adversário, massacre a população de um jogador pentelho...enfim, é muita coisa que dá pra fazer. Estou no Reino 6 e acabei de entrar em um clã de brasileiros (Brasilis). A coisa tá ficando boa.

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Entrevista com traveco mudo bilíngue



Eu ri. E continua a Semana Macho. Se a embedada não der certo, tente aqui.

*Bônus: piada gráfica sobre o assunto do momento.

E é.

Você aguenta?


Dexter

Calma, o título desse post não tem nada a ver com encarar o Kid Bengala ou outro moço de porte mais avantajado. O título se refere a um teste do canal FX Brasil, que vai medir o quão psicopata você é. Esse teste não passa de uma propaganda da série "Dexter". Cliquem aí:

Você aguenta?

Meu resultado:

"80 - Você é cruel. Você adora sangue. Você não se importa em ver os outros sofrendo. Hei, você e o Dexter são praticamente a mesma pessoa. Se você já assiste a série, acaba de descobrir o porquê."

Lindo.

SEMANA MACHO - música de homem

Para encerrar a "Semana Macho", nada melhor que um clipe de HOMEM. Chega de música eletrônica e essas coisas gays. Apresento para vocês uma banda que representa toda a testosterona incubada dos anos 80: Frankie goes to Hollywood. O nome da música é "Relax".



Um clipe com homens de bigode vestindo roupas de couro, todos dançando e se curtindo. Coisa de homem com "H". O Argh e o Amazonas adoram esse clipe.

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

SEMANA MACHO - Adílson no vôo 1044



Adílson estava indo para Manaus visitar um primo e conhecer um puteiro novo que apareceu na cidade. Ele tinha ganho o dinheiro da passagem em uma partida de truco, na qual ele ameaçou de morte todos os jogadores caso perdesse.

Dentro do avião, Adílson esperava o tempo passar com uma mochila jeans no colo, a sua única bagagem. Ao seu lado havia um rapaz que não parava de digitar em um laptop. O barulho do teclado já estava irritando o bigodudo.

- Moleque, o que você tá escrevendo aí?
- Estou escrevendo um post pro meu blog.
- "Brógui"? "Pôsti"? Que porra é essa?
- É tipo um diário virtual onde você pode falar de qualquer assunto. Meu blog fala de bandas de rock [mostra orgulhoso sua camisa do Metallica].
- Banda de rock? Tu dá a bunda, meu filho?
- Como..?
- Tu dá a bunda? Porra, ficar escrevendo sobre esse monte de macho cabeludo? Enche essa porra de "brógui" com foto de buceta. Internet só serve pra mostrar mulher pelada e putaria.
- [Sem graça] ...
- Mas aí, vendo Maguila Grill e instalo na tua casa! Também arrumo parte elétrica, lavo sofá e mais um monte de coisa. Pega meu cartão. Qualquer coisa me dá uma ligada.

Adílson tira um pequeno pedaço de papel xerocado da mochila com o texto: "Serralhero. Lavo sofá. Fasso churrasco. Elétrica em gerau. Vendo Maguila Grill. Adílson: 9969-6969."

O rapaz, apreensivo, pega o cartão e guarda no bolso.

- [Adílson] Vê se liga, porra! Tu tem cara de barão, deve pegar puta todo dia.
- [Amedrontado] Tá...

A aeromoça se aproxima com o carrinho de bebidas.

- [Aeromoça] O senhor gostaria de beber alguma coisa?
- Tem Brasilberg?
- Não. Mas temos Campari, uísque, vodka...
- Campari é bebida de puta. Some da minha frente!
- [Sem graça] É...com licença...

Irritado e sem ter o que fazer, Adílson puxa assunto novamente com o pobre rapaz ao seu lado.

- [Apertando o pau por cima da calça] Moleque, me empresta seu computa aí. Bota num site de putaria filé para eu ver. Tem nada pra fazer nessa porra!
- Você quer meu laptop para entrar em site pornográfico?
- É. Se for bacana eu bato uma.
- Você vai bater punheta aqui?
- É. E qual o problema? Quer bater pra mim, filho da puta?

Antes de Adílson terminar de falar, o avião entra em turbulência. O avião subia e descia como se estivesse em uma montanha russa. Gritos de desespero ecoam pela aeronave. Para completar, uma turbina da asa direita começa a soltar fumaça e fazer um barulho estranho. Adílson vê a turbina soltando fumaça e cutuca o rapaz.

- [Adílson] Moleque, acho que a gente vai rodar!
- [Olhando para a turbina avariada] MEU DEUS!!! MEU DEUS!!! AHHHHHHH!!!!
- Esse avião precisa de heróis.

Adílson se levanta e, com muita dificuldade, vai na direção da cabine. No caminho ele encontra a aeromoça tentando apertar os cintos de sua poltrona.

- [Aeromoça] SENHOR, VOLTE JÁ PARA SUA POLTRONA E APERTE OS CINTOS! ESTAMOS COM PROBLEMAS!
- Não enche, filho da puta.

Adílson chega perto da cabine e tenta abrir. Estava trancada. Com um chute ele arromba a porta. Rapidamente ele entra na cabine e assusta um dos pilotos:

- EI, O QUE VOCÊ TÁ FAZENDO AQUI? TÁ MALUCO? SAIA LOGO DAQUI!
- Entro onde eu quiser.

Com um tapa Adílson faz o piloto voar do assento e desmaiar. O outro piloto arregala os olhos:

- MEU DEUS, VOCÊ ATACOU O CO-PILOTO! AGORA ELE DESMAIOU E NÃO TENHO NINGUÉM PRA ME AJUDAR! QUER MATAR A GENTE???
- Foda-se.
- [Falando com o rádio] TORRE, ESTAMOS COM PROBLEMAS! ESTOU EM TURBULÊNCIA E A TURBINA 3 PAROU! E AINDA ENTROU UM MALUCO NA CABINE!!!
- Deixa eu dirigir nessa merda.
- Você é piloto??
- Já pilotei balsa em Tocantins. É tudo a mesma merda.
- Meu Deus...tá, assume o lugar do co-piloto!

Adílson assume o lugar do co-piloto. Ao sentar, fica irritado com o painel:

- Caralho, quanta luzinha e plim-plim na minha orelha. Tomar no cu.
- O quê..?

Adílson começa a esmurrar o painel e puxar a fiação. O painel começa a soltar fumaça e faíscas. O piloto fica estarrecido:

- CARA, O QUE VOCÊ TÁ FAZENDO? VOCÊ ESTÁ DESTRUINDO NOSSOS INSTRUMENTOS!!!
- Isso aê. Instrumento é coisa pra banda. Aqui é fibra.
- M-mas como vamos nos orientar sem os instrumentos? Você está louco???
- Cala a boca.

Adílson encosta os dedos no bigode e entra em transe. Depois de alguns instantes ele volta a si.

- [Adílson] Meu bigode analisou a corrente de ar e toda a vibração do ambiente. O aeroporto tá naquela direção [aponta para a direita].
- C-Certeza..?
- [Olhando feio] Tá duvidando?
- Ok, ok! Mas com essa turbina 3 parada vai ser difícil aterrisar!
- Fica frio.

Adílson tira um pêlo do bigode, dá uma lambida e o joga no painel. Milagrosamente a turbina 3 volta a funcionar.

- [Piloto] Meu Deus, como você fez isso??
- Na raça. Agora temos que pousar essa merda.
- A pista de pouso está logo ali! M-Mas...o trem de pouso não está funcionando! Você arrebentou o botão que aciona o trem de pouso!
- Trem de pouso é coisa de viado. Bora aterrisar arrastando a lataria. Filho da puta.
- MEU DEUS!!! AHHHHHHHHHHHHHHHHHH!!!!
- Fibra nessa porra!

Adílson manobra como se fosse um piloto experiente e faz o avião aterrisar arrastando a barriga na pista. Faíscas saem do atrito da aeronave com o chão. O avião acaba ultrapassando o limite da pista e capotando em um gramado logo a frente. O avião pára de cabeça para baixo.

- [Piloto] Ai...ai...não sinto minhas pernas...ai...
- Porra, capotagem besta dessas e você já tá gemendo? Levanta e vira homem. Mas aí, se quiser comprar um Maguilla Grill eu vendo e instalo. Toma meu cartão.

Adílson joga o cartão perto do piloto e sai da cabine. Ao entrar na ala dos passageiros, vê poltronas reviradas e corpos para todo o lado. Ele trata de procurar sua velha mochila jeans e vai na direção da porta, que estava fechada. Com um soco ele atravessa o vidro e abre a porta pelo lado de fora. Adílson sai correndo na direção do aeroporto e desaparece no horizonte.




domingo, 19 de outubro de 2008

Banda de um homem só





Simplesmente sensacional, o cara toca bateria, sintetizador e canta ao mesmo tempo o bom e velho AC/DC.

*Bônus: Entrevista com fotos de um praticante de auto-mutilação e as gargalhadas da equipe médica que remove um objeto estranho das entranhas de um viadista.

E é.

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Quatro pilhas grandes



Ao desempoeirar algumas áreas desativadas do meu cérebro lembrei duma figuraça dos meus tempos de fedelho, o ÍNDIO. Ele usava óculos fundo de garrafa com armação vermelha, e era índio. Corria mais que todos, era bom de porrada, dançava break e tinha um kichute amarrado no tornozelo. Mas a mãe dele insistia em cortar o cabelo dele A LA CUIA STYLE no auge da febre do mullet. A molecada zoava, mas ele era SAGAZ PRA CARALHO. E não levava desaforo pra casa de jeito nenhum.

Quase todo dia ele brigava na escola, que era ali pertinho. Ocasionalmente a peleja itinerava até o nosso prédio. Juntavam dezenas de moleques na saída da aula, por volta de 12hs, pra ver a pancadaria. Geralmente rolava JUDARIA, eram 2 ou 3 contra ele. Uma vez ele apanhou de 4. Eu disse quatro moleques, não DE QUATRO. O porteiro, Sr. Vasconcelos (A.K.A Mun-Rá) sempre desapartava as tretas, mas nesse dia ele demorou, quebraram um dente e os óculos do Índio.

Nessa época era SUPERCOOL andar com microsystem no ombro tocando TCHOTCHOMÉRI. Esses rádios consumiam uma dúzia de pilhas grandes, era sinal de $tatu$, pois a pilha era muito cara. Eu era criança nessa época, o BREAK era a sensação da juventude, mas eu curtia mesmo era ouvir os vinis do Elton John com minha tia, naquele tempo ele não era viadista e fazia um som JÓIA. Hoje esse degenerado quer acabar com a internet por 5 anos, quero ver ele ficar esse tempo todo sem CAGAR PRA DENTRO.



-Elton no tempo em que era macho, foto roubada da
mongoteca.


Índio pegou as pilhas usadas do som do irmão mais velho, daí desenvolveu uma técnica CABULOSA para se armar: QUATRO PILHAS GRANDES. Andava com uma pilha em cada mão pra jogar nos agressores e outras duas dentro da CUECA SACO-DE-BATATA. As pilhas que ficavam nas mãos eram arremessadas com precisão, as que sobravam serviam pra TUNAR OS SOCOS, a mão ficava bem mais pesada. Índio se vingou dos quatro moleques SOZINHO. Foi clássico, sobrou até pro irmão de um deles, que levou 9 pontos na cabeça. Depois disso ele ficou muito mais temido & respeitado e pôde cumprir o FIM DA PUBERDADE cheio de moral. Era um fracasso com as garotas, mas descontava o ÍMPETO HORMONAL nas revistas de pornô pentelhudo da COLOR CLÍMAX CORPORATION.

Índio também era empreendedor, alugava as revistas que furtava do pai dele pra molecada do prédio. Ninguém ousava melecar as páginas das revistas, ou iria SER PILHADO; mas mesmo assim o brebume de esmegma que exalava das páginas era ácido. Nessa época eu nem sabia o que era broña, cheguei a alugar uma revista dele quando eu tinha duas empresas: um Cassino(aquele jogo de roleta) e minha MARAVILHOSA FÁBRICA DE SACOLÉS. Quando a banca quebrava os sacolés de maracujá avec leite moça eram usados como moeda. Eu ainda era um pornólatra mirim, ainda não sabia me masturbar, ficava só curtindo as fotos com o PIRÚ SOLUÇANDO dentro da minha cueca saco-de-batata durante algumas horas.

Mas foi numa brincadeira de HOMARANHA que Índio teve um destino escroto:
Aos 16 caiu da janela do 5º andar, ele gostava de exibir sua sagacidade pulando de uma janela para outra.

In memoriam, Índio.

E é.

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

SEMANA MACHO - Zé do Cano




Texto enviado por Larica


Eram 4 horas da manhã de um domingo. Silêncio tranchante de pequena cidade aún coronelizada. ACM era o nome de Deus naqueles cantos. Jesus usava chapéu de boiadeiro, e seus arcanjos e anjos eram temidos... muito temidos. Era como o povo de lá constumava retratar a situação:"MALquiavélico...".

Movimento pequeno, somente quem era vagabundo estava nos bares ainda bebendo, por que de manhã era dia de acordar com o galo, era dia de enchada. Grilos noturnos e outras criaturas mais exóticas ecoam por mato a dentro, pelos cantos mais escuros da avenida principal da cidadezinha, ainda de terra. "São Betão", como o povo carinhosamente apelidava sua cidadezinha, originalmente chamada "São Sebastião das Boas Graças", localizada nos cantos mais remotos do norte Brasileiro.

O dono do bar, já sentia a chegada da pessoa. Do "demo", da "feiura". Os que lá se divertiam também sentiram as passadas da malvadeza. Era ele. O Joséilson Costa da Silva Rocha, também conhecido como o "Zé do Cano". Figura importantíssima no plano da produção intensa de soja. Importantíssimo produto da agricultura e da economia Brasileira. Ninguém sabe de suas origens, mas todos sabem que todo mundo o teme, sabe de sua influência notável quando o assunto era política. E convenhamos... lá não havia política, havia "correção".

O Zé do Cano jamais andava sozinho, era sempre seguido por uma legião de empregados e capatazes tamanha sua reputação. Mas todos sabiam. Quando ele andava sozinho, era a morte caminhando. Todos desejavam que fosse a morte mesmo. Mas não era. Era pior. Era o Zé do Cano. Ele nunca falava em matar ninguém, e sempre falava em fazer "sofrer".

Zé do Cano entra no bar. Armado com uma Colt .45 de uso militar Americano, sua peixera que era conhecida por cortar até aço, e um cigarro Marlboto® maximum blend na boca. O silêncio tardio daquela pequena cidade já era grande; sua presença lá calavam até a bicharada, e o vento.

Ele dá um ajeitada sagaz em seu bigode másculo e não demora muito:"Vocês sabem quem eu quero. Apontem logo a criatura para mim pra acabar logo com isso. A noite é longa, e verme eu gosto morto logo."

Nem precisaram apontar. O desgraçado se desesperou em prantos e se ajoelhou no chão, pedindo clemência e misericordia. A pobre "criatura" (como o Zé do Cano chamava suas vítimas) se rastejava no chão sujo e molhado do pequeno boteco, foi até o pé de carrasco e o beijou, explicando a soluços da situação, que a culpa não era dele, que ele tinha engravidado uma menina, que ele era muito jovem e não tinha emprego, que ele estava desesperado. Sem dente e iletrado, o futuro dele era visivelmente inexistente. "Eu não vim por isso não, criatura. Eu tenho mais tempo pra perder com choradeira e reclamações. Mastiga, e engole, criatura. Eu odeio gente que mastiga, depois cospe. Fracos."

Depois dessas singelas e duras palavras, foram uma butinada nos dentes restantes, outra no estômago, o suficiente para regorjitar sangue, e mais uma só para garantir que ele ficasse de quatro. Abaixou as calças do infeliz repentinamente, e disse:"Pra você, é sem cuspe". Enfiou o cano de sua Colt uns 4cm para dentro do cu do rapaz. Sem mais, nem menos. O grito de dor foi interrompido pelo barulho do tiro. Zé do Cano pede ao dono um copinho de aguardente. Ele molha o cano de sua bichinha na aguardente, para esterilizar e limpar aquela linda arma. Dá uma mexida na pinga com o cano e o líquido rapidamente muda de cor para um tom marron avermelhado. Olhando ferozmente para o horizonte sem estrelas e sem lua daquela noite, dá uma última tragada na sua bituca de Marlboto® maximum blend, bate o copo na mesa, e vira tudo. Não faz nenhuma careta, e olha de um jeito para o pequeno público do bar que eles até caem sentados no chão.

O Zé desaparece nos últimos suspiros daquela noite, e sol começa a clarear aquele calmo começo de dia. Os galos começam a cantar, e o dono pensa em fechar o bar. Era dia de recomeço, era dia de trabalho, de suor. Era mais um dia para todo mundo a mais, até o dia que o Zé do Cano chegasse. Só espero que ele não beba minha merda com sangue, por que eu acho isso nojento.

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

O exorcismo da pança satânica



Não deu certo; nem padre, pastor ou rabino deram jeito nos 3 demônios que moram na pança dessa bela jovem. Rolou até uma entrevista de dentro da barriga, isso que é jornalismo.

*Bônus: meu projeto de inclusão social para surdas.

E é.

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

SEMANA MACHO - pindura na churrascaria (final)




Texto enviado por Zebedeu


Alertado pelo Tarzan sobre o pindura, Gaúcho veio lá de fora já com um cinto na mão, que eu não sei se ele retirou da própria calça ou pegou em algum lugar. Veio avançando como boi bravo. Atrás vinham o Tarzan e mais dois seguranças.

[Gaúcho] - Mas que palhaçada é essa?

[Eu, encagaçado] - S-seu gaúcho, é uma tradição. É o pindura!

- Quero lá saber de tradição de mauricinho filhodaputa? Aqui, comeu, paga, caralho.

Na outra mesa, as piranhas e os gigolôs calaram a boca na hora. Um silêncio perturbador tomou conta do local. Eu ainda tentei argumentar:

- É que...veja bem...

- Não tem "é", nem "u", nem "veja bem", nem "veja mal". Vai pagar ou entra no cacete. Aqui a guaiaca* canta!

E meteu uma cintada na mesa que quebrou dois copos e três pratos.

Começou a surgir caminhoneiros. Percebi que pela localização da mesa não havia a menor possibilidade de fuga. Ainda tentei uma última salvaguarda. Sabendo que se a coisa fosse levada às barras da lei não dava em nada, ainda perguntei

- O senhor não vai chamar a polícia?

- Polícia?? Aqui??? Huahuahuahuahuahua (riso grosso, que ecoou no salão)! Pues o Gaúcho não chama a polícia. É a polícia que chama o Gaúcho. E não estou aqui prá sustentar um bando de gaudérios*.

Mais caminhoneiros começaram a chegar.

[Eu, para o Tarzan] – Mas você não estava sabendo?

- Sabendo do que, filho?! Me deixa fora dessa, véio.

- Mas o Sansão não te avisou?

[Gaúcho] - Cala a boca, seu fresco de merda, mauricinho viado! Que porra de educação vocês aprendem naquela bosta de faculdade? Aprendem a dar calote? Aprendem a comer e beber no restaurante dos outros e não pagar? É por isso que advogado é tudo safado? Já aprende na faculdade?

Nessa altura do fato só restavam eu e o Sansão perto da mesa. Os outros quatro amigos estavam encurralados perto do balcão.

[Gaúcho] - Por aqui marica* não come de graça.

[Sansão, cutucando o dedo indicador no peito do Gaúcho] – Êpa...agora o senhor está ofendendo...

Pensei “putaqueupariu, fodeu”. O nariz do Sansão estava na altura do peito do Gaúcho.

[Gaúcho, dando a ordem] - Sereno (um dos seguranças), pega este magrinho colhudo*.

Sereno segurou Sansão pelos braços. Nesta hora reparei que já havia uns vinte caminhoneiros no salão e a porta da churrascaria tinha sido fechada.

[Gaúcho] - E tem mais. Se ninguém pagar essa merda quem vai pagar é o Tarzan. [Falando alto, bem na orelha do Tarzan] Trazer gaudério* filho da puta prá comer aqui? Tú pagas, seu bosta.

E voltando para o Sansão:

- Então, como é que é? Vai pagar ou não vai pagar?

- Não. Não “trusse” dinheiro.

- Olha que eu vou perguntar de novo porque eu sou bonzinho. Vai pagar ou não vai pagar?

- Não.

- Sereno, mete um manotaço* nesse bosta.

Sereno meteu a cabeça do Sansão na mesa. Bicho, eu não sou um cara violento. Nunca fui de briga. Sou plenamente de paz. Antes disso, nem me lembrava da última vez que havia me envolvido em confusão. Acho que ainda na infância, por alguma coisinha em um jogo de futebol. Mas vendo o Sansão apanhar, tive um lampejo de coragem. Dei dois passos de impulso e meti uma voadora no Sereno. Seria um voadora maravilhosa se tivesse acertado, porque o Sereno desviou e eu me esborrachei no chão. O outro segurança, quando viu a cena, pulou prá cima de mim e começou a me encher de porrada. Sansão conseguiu se livrar de Sereno e partiu prá me ajudar, dando um chute nas costas do cara que estava por cima de mim. Nesta hora a situação era a seguinte: eu apanhando, o Sansão apanhando e os outros colegas tentando esboçar uma reação, mas estavam encurralados por mais de vinte caminhoneiros e o Gaúcho havia segurado dois deles e estava jogando um contra o outro como se fosse uma sanfona. Subitamente a coisa parou. Os dois seguranças que estavam lutando com a gente pararam e eu percebi porque: a políca tinha chegado. Era uma patrulha da PM, chamada por alguém do lado de fora. Bicho, nunca na minha vida eu fiquei tão feliz em ver a polícia.

[Sargento da PM, com cara de xerife que vai resolver a parada] – Boa noite seu Gaúcho, quiqui está pegando por aqui? Vamos acalmar a situação aí, senão vai todo mundo pro distrito.

- Esses bostas comeram e não querem pagar.

- Xiiii, onze de agosto! Seu Gaúcho, já vou logo cantar a bola pro senhor. Não adianta levar o caso prá frente. Nenhum delegado vai abrir inquérito ou lavrar porra nenhuma.

Eu vi que o Gaúcho ficou vermelho de fúria, mas não ia podia fazer nada. Tarzan me olhou com um ódio assassino, já que a conta havia ficado com ele. Quando saímos prá fora, percebi que não havia um vidro sequer do meu carro inteiro, nem no do Sansão. Fomos embora devagarinho, pela Anhanguera, uma rodovia perigosa e movimentada, com vento na cara e com cuidado para não levar um estilhaço no olho. Mas saímos da treta com a sensação de dever cumprido. E ficamos famosos na faculdade, coisa que me rendeu até uma namorada. Bom, já se passaram alguns anos desde aquele fatídico dia, mas até hoje, quando passo ali pela Anhanguera, meu cú arrepia. Nunca mais vi o tal Gaúcho e até hoje eu não sei se foi o Tarzan que traiu a gente ou se foi o Sansão que pisou na jaca. Sansão hoje é um cara casado, que tem dois filhinhos, e nunca mais me deu problemas. Qualquer hora conto do acampamento em Ubatuba, outra merda do Sansão, 49 quilos e um metro e sessenta de “arrojo e fúria”.


Gauchês:

*Guaiaca: cinta de couro.

*Gaudério: vagabundo, aproveitador.

*Marica: viadinho, gay.

*Colhudo: corajoso.

*Manotaço: porrada.

Chef de cozinha suíço quer oferecer pratos com leite materno




Fonte:
BBC Brasil

"O suíço Hans Locher está procurando, por meio de anúncios na imprensa local, mulheres que vendam leite materno e promete pagar cerca de R$ 25 por litro. Locher disse que quer usar o produto em seu restaurante para fazer sopas e também pratos típicos suíços como o "Zürcher Geschnetzeltes", uma espécie de estrogonofe típico da região de Zurique. 'Se todos crescemos com o leite materno, por que não inclui-lo na nossa dieta alimentícia', questiona o chef de cozinha."

E eu que achava comida com pó de ouro (ouro tem gosto?) e sashimi com peixes vivos coisas bizarras. Na boa, essa ânsia de inventar comidas "diferentes" faz os chefs criarem muita merda. Eu acho que esse suiço merecia ser preso.

Em tempo: leite materno tem um gosto horrível! Já tive a infelicidade de experimentar uma vez. Não recomendo a experiência nem para o Argh meu pior inimigo.

domingo, 12 de outubro de 2008

SEMANA MACHO - pindura na churrascaria (parte 1)




Texto enviado por Zebedeu


Esse fato rolou em um dia 11 de agosto, pouco antes da minha formatura, aqui em Campinas. Para comemorar a fundação dos cursos jurídicos no Brasil, o 11 de agosto é o tradicional dia da pindura, quando os estudantes de direito entram em um lugar desavisado, comem e não pagam. Com o saco cheio de pindurinhas babacas e combinadas antecipadamente em restaurantes chiques e barzinhos frescos, eu e mais cinco idiotas amigos tivemos a “brilhante” idéia de ir em uma churrascaria de caminhoneiros. A gente queria um lugar virgem de pinduras, onde ninguém sacasse a coisa, que era prá dar encrenca mesmo. Afinal, o prazer de um bom pindura é dar encrenca. Escolhemos uma em Sumaré, na Rodovia Anhanguera. Pra quem não conhece estas bandas de São Paulo, Sumaré está para Campinas assim como Ceilândia para o DF e a Anhanguera é a rodovia que liga Campinas a São Paulo. É suburbião brabo. A churrascaria escolhida tinha o sugestivo nome de “Churrascaria do Gaúcho” e tinha lá um garçom, o Tarzan, que era amigo do meu amigo Wilson, o Sansão, 49 quilos e um metro e sessenta de pura coragem, intrepidez e testosterona, que jurava que a parada ia ser garantida. Na boquinha da noite nos encontramos no portão da faculdade.

[Sansão] - Batata, filho. Fica frio.

[Eu, desconfiado] - Sansão, sei não, já ouvi falar que esse gaúcho é meio bandido, meio rei do jogo do bicho, tem casa na zona e anda rodeado de capangas. Será que...

- Tô falando, fica frio, cara. Xácomigo.

- Você avisou o Tarzan?

- Bicho, fica frio, cara. O tal Gaúcho vai dar um esporro e depois fica tudo beleza. Porra, vai amarelar agora, véio?

- N-não.

- Bora então.

Fomos seis caras em dois carros, no meu Uno e no Kadett velho do Sansão. E sem um puto no bolso, que era prá não dar em arrependimento ou ceder a pressões. Chegamos na tal churrascaria ali pelas sete e meia da noite. Era um barracão grande prá xuxu, com um posto de gasolina na frente. O pátio estava cheio de caminhões e jamantas mas do lado de dentro a bagaça estava vazia. Tarzan nos recepcionou na porta. Só havia uma outra mesa ocupada, onde umas vagabundas e uns caras mal encarados faziam uma algazarra. Coisa de puteiro. Depois dos cumprimentos, Tarzan guiou a gente até uma mesa no canto, bem no fundo, o que foi uma burrada nossa, como à frente se verá, mas mané metido a malandro é isso mesmo, só percebe a cagada depois que já se fodeu.

[Tarzan] - E aí, o que vai ser?

A gente não pode dizer que o Sansão era o nosso líder, mas era o mais saidinho e falava na frente:

- Rodízio esperto no capricho.

[Tarzan, saltitando, arrumando os talheres e rodeando a mesa] - É prá já patrão!

E começou a festa no inferno. Três baldinhos de cerveja com gelo, picanha, alcatra, filé mingnon, coraçãozinho de frango, três tipos de lingüiça, arroz à grega, maionese, batata frita e os cambau, tudo que um rodízio dá direito e mais um pouco. O rango estava bom e a gente foi mandando bala. Ninguém tinha comido nada que era prá dar mais fome. Tarzan e outros dois garçons foram nos servindo à vontade e ninguém renegava nada.

Foi nessa hora que chegou quem? Sim, O GAÚCHO em pessoa. O sujeito tinha, com certeza, mais de um metro e noventa, barbudo e barrigudo, com a camisa aberta até abaixo do peito cabeludo, forte pra cacete. Pinta de lutador de luta livre. Ele apoiou as mãos na mesa e se apresentou com uma voz que era um verdadeiro trovão:

- Sou o Gaúcho e sou dono deste bolicho*. Estão sendo bem servidos?

A manezada só balançou a cabeça. Quem não era tonto naquela hora já percebeu a gravidade da cagada, mas a merda já estava feita e o negócio era ir em frente. Eu só senti o sotaque da fera.

- Amigos do Tarzan têm lugar especial no coração do Gaúcho. Se torcer para o Internacional então, come até o meu rabo atrás do balcão.

Todo mundo deu uma risadinha amarela e a tragédia foi em frente.

[Sansão] - O senhor tem scotch?

[Eu, falando baixinho] - Porra Sansão, tú tá maluco, cara. Scoth, aqui?

- Escocês não tem, mas tenho nacionalizado. Tarzan, manda umas doses pros meninos.

[Sansão] – Ô “seu” Gaúcho, manda logo a garrafa inteira que a gente tá comemorando.

O monstro deu uma risada simpática e assim foi feito. Um litro de Bells e um de Passport.

- Pues fiquem à vontade. Se precisarem de alguma coisa é só chamar que eu estou ali fora.

E dá-lhe carne. Chuleta, cupim, lombinho, carneiro e o caralho. Quando ninguém aguentava mais comer salgado chegou a hora da sobremesa. Três pudins de côco, duas banana-splits, uma torta holandesa e seis cafezinhos com creme. Cervejas já tinham ido umas vinte. Eu estava acendendo a minha cigarrilha quando Tarzan trouxe a conta que, não me lembro bem, mas em grana de hoje devia dar uns quatrocentos paus. E aí fui eu que me levantei para dizer a frase tradicional, bem pomposo:

- Garçom, tira a conta da mesa e ponha um sorriso no rosto. Seria muita avareza cobrar do "XI de Agosto"!

E emendei com o discurso:

- Senhores garçons, meus prezados amigos e já quase ilustres colegas, aqui estamos para mais um pindura de onze de agosto. Queremos agradecer imensamente a gentileza do nosso amigo Gaúcho, pelo acolhimento e pela simpatia do nosso querido Tarzan, e reza a tradição que coloquem a conta na pindura...

Tarzan saiu correndo e foi avisar o chefe. Ouvi a voz grossa vindo lá de fora:

- A LA PUTCHA*, MAS QUE PORRA DE PALHAÇADA É ESSA???


Continua
...(clique aqui para ler a parte 2)


Gauchês:

*Bolicho: estabelecimento comercial.

*A la putcha: expressão que indica espanto.

sábado, 11 de outubro de 2008

SEMANA MACHO - Adílson vai à zona



O puteiro de Dona Vitória (o popular "Amarelinho") estava agitado. Localizado na beira de uma BR, o local era bastante movimentado e raramente se encontrava vazio. Perto das 2:30 da madrugada, uma Belina verde estaciona na frente do estabelecimento. A Belina era bem velha, com um farol queimado, pneus carecas de tamanhos diferentes, ferrugem pela lataria e alguns buracos de bala na tampa traseira. Colado no vidro lateral víamos um papel escrito com caneta Bic: "Serralhero. Lavo sofá. Fasso churrasco. Elétrica em gerau. Vendo Maguila Grill". De repente um moço de bigode bem forte sai de dentro da Belina. Ele tinha um revólver preso na cintura. De cara fechada, ele se dirige para o interior do puteiro. O flanelinha se aproxima:

- Ai patrão, a Belina vai ficar bem vigiada!
- Tu não vai vigiar nada. Só homem vigia meu carro. Desencosta, filho da puta.
- [Assustado] T-Tá beleza, patrão...

O bigodudo entra no puteiro com passos firmes. Dona Vitória vai recepcioná-lo com um sorriso no rosto:

- Boa noite! Qual o nome do senhor?
- Adílson.
- Bem-vindo! O que o senhor deseja?
- Quero puta. Quero comer cu. Tô na pilha.
- Ah! Bem, a Vilmara ali é especialista em anal. Acho que vo...
- [Puto] Tá me estranhando, porra? Odeio magrela. Magrela é coisa de viado filho da puta. Quero uma mulher bunduda. Bundão mesmo, daquelas de encher a mão. Se tiver celulite e for baranga, melhor ainda. Mulher bonitinha demais é coisa de fresco!
- T-tudo bem. Entendi. É...deixa eu ver se Marlene tá disponível.
- É pra ontem.

Um caminhoneiro bêbado que estava sentado em uma mesa ao lado aponta para Adílson:

- Qualé, bigode? Tá querendo botar moral por aqui? Tá falando alto assim só porque tem esse revólver na cintura!

Como um raio, Adílson corre na direção do caminhoneiro e dá um tapa no seu ouvido. O homem voa uns 3 metros pelo ar e cai no chão tendo convulsões. O puteiro inteiro fica em silêncio. Dona Vitória se aproxima correndo:

- Senhor Adílson, não quero confusão por aqui! Por favor! E a Marlene tá disponível, só que ela tá cansada demais. Ela já atendeu 6 clientes hoje. Ela quer se lavar e descansar um pouco antes de te atender!
- Se lavar? Descansar? Porra, ela vai dormir com homem! Chama essa puta.

Aborrecida, Vitória some para dentro do puteiro. De repente ela aparece com uma mulher gorda, cheia de olheiras, com o corpo entupido de estrias e celulite. Sua maquiagem estava toda borrada.

- [Vitória] Essa é a Marlene.
- Show! Já tô de pau duro. Bora logo pro quarto.

Ao subir para o quarto, Adílson tira a roupa em menos de 10 segundos. Como a puta demorou para tirar a roupa, Adílson pula em cima dela e rasga suas roupas com os dentes. Depois ele começa a transa direto com sexo anal, sem qualquer preliminar. Quando Marlene começa a sangrar, ele dá um tempo e parte para o sexo vaginal. Quando a vagina começa a sangrar também, ele volta para o anal.

- [Marlene, sangrando muito] Ai, moço...não aguento mais...tá doendo...ai...
- Puta fresca. Nem comecei!

Irritado, Adílson volta para o hall do puteiro onde estava Dona Vitória:

- Aê, aquela puta não tá com nada. Ela não deu conta do serviço. Quero outra!
- Bem, o senhor pode escolher as moças daquela mesa ali.

Adílson chega na mesa e pede para as 4 putas o acompanharem. Em menos de duas horas, Adílson desce furioso:

- Esse puteiro é uma merda! Essas putas não aguentam nada. E eu nem gozei ainda.

Dona Vitória tenta acalmar a situação:

- Senhor Adílson, hoje o movimento está meio fraco. Volta na sexta que a casa vai estar cheia! Te garanto que vão ter meninas melhores!
- Não vai ter segunda vez, dona. Inté.

Adílson puxa um pêlo branco do bigode, dá uma lambida e o joga na entrada do puteiro. Ele liga o carro e acelera pela BR indo pela contramão.

Dentro do puteiro, as lâmpadas começam a estourar. As garrafas de cerveja explodem. Os espelhos trincam. Dona Vitória e os clientes ficam assustados, mas antes de fazer qualquer coisa, todo o puteiro explode em uma grande bola de fogo. Os bombeiros demoram 50 minutos para chegar ao local, mas já era tarde demais. O "Amarelinho" tinha virado pó.

A única coisa que sobrou do puteiro foi uma garrafa de Brasilberg, que estava intacta.


Aguardem pelos próximos posts com 110% de pura testosterona!

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

O que vocês querem?

Me acusaram de ser homofóbico, careca do ABC e tudo mais. Só acho que as coisas tem que ter limite, até no mau gosto. Saibam que sou generoso e boa praça, darei aos leitores várias opções de entretenimento:

Quer me bater? Tente aqui.

Quer se sentir imundo o resto dia? Tente aqui.(só para os fortes)

Tá achando que sou pouca merda? Tente aqui.(Dica que veio da comunidade)

Quer me seguir junto com Vitor Fasano? É aqui.

Quer continuar no tema da Semana Macho?

É só descer a tela.

-Reinaldo, isso é nudez? Rola um bigode másculo e cheio de sustância.

Quer uma dica de drink excelente?

Beba Brasilberg com gelo.

Quer um texto mágico daqueles? Fica pra próxima.

E é.

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Semana Macho



Notei que o Argh e boa parcela de nossos leitores ficaram incomodados com meus últimos posts. As pessoas dizem que os posts ficaram excessivamente "gays". Não sei se foi pelo conteúdo dos posts ou pelas fotos. Sinceramente eu não sei. Mas eu gostaria de pedir desculpas e assumir que realmente os posts estavam fora do padrão másculo e viril desse fantástico blog. Para me redimir, estou tomando sopa de testículo de carneiro e mascando pêlo de bigode com melado de cana para aumentar a concentração de testosterona do meu corpo e fazer posts de MACHO. Nessa semana eu vou estrear a "Semana Macho", um especial com posts 100% heteros e truculentos.

Para começar com o pé direito, um clipe de uma banda idolatrada pela ala masculina: Queen! O vocalista Freddie Mercury era um verdadeiro ícone da machaiada e usava um respeitoso bigode, símbolo máximo de virilidade e masculinidade. Nunca vi um gay no mundo do rock ou heavy metal, e ainda mais um que usasse bigode.



Tome cuidado, pois nessa semana o seu computador irá explodir com tanta testosterona!

P.S: Argh, sua batata está assando. E o catupiry você vai comer frio...

sábado, 4 de outubro de 2008

Esse pode ser o último post de argh

-Uma pausa no viadismo.

Boi Zé, degenerados. De que vale isso, adsense, anúncios. do GÚGOL? Em alguns meses o Bigotron rendeu SETE DÓLARES. É sabido que quando fechar US$100 em adsense mandam um cheque pra conta, cem dolores. Aperte duas vezes com a seta em cima das propagandas que nos dá centavos, mas se aloprar com conteúdo É LIMADO. Esse seria o lucro, a remuneração? Um comentário difamando minha vida pessoal vale mais.

Seria válido o "não use fotos com nudez" e "não faça pirataria"? Vale a pena se TOLHIR de sua própria natureza(medonha) por alguns bocados de verdinha$? Pau no cu, cheguei a um veredicto, o dono do Bigotron é o Reinaldo. E eu sempre fui o cara do club. Ele me chamou pra isso, de forma que eu pegasse leve. Esse texto é uma traição, tô de saco cheio de ser bonzinho, tenho sido improdutivo por um motivo: sou UMA PUTA VICIADA em PODREIRA & FEEDBACK.

-Isso não é imoral, ninguém poderá provar que é esperma de 42 japoneses pervertidos.

Eu não posso postar foto de gente comendo cocô aqui pra poder ilustrar minhas metáforas metonímicas com exatidão nesse regime. Também não sou o Faustão do Morro, tampouco engraçado e divertido, pelo contrário. Sou mais maduro & charmoso e só. Mas nada disso vai me dar proveito, sou casado e tenho emprego público. Essa porra toda aqui, BLOGOSFERA, só tem a finalidade de me divertir, unicamente minha opinião pessoal é essa.

Reconhecimento? Talvez. A Globo não aceitaria a podreira que eu faria no Big Brother. Meu primo conhece o Aírton, quase pedi um autógrafo meio às longnecks dum posto de gasolina numa night fajuta regada à funk favela e sambinha pretensioso. Ele tava 6 meses sem pagar a faculdade, depois do big brother rolou uma bolsa e agora pode concluir o curso de administração (que eu acho que é pra quem não tem vocação acadêmica) DIGRÁTIS. Sinceramente, o que isso aqui me daria em um ano não paga uma night de despesas ARGH-FINDESEMÂNICAS. O que me faz ser tão escroto? Me vendo por pouco, 4 mil e 500 por mês, powered by seus impostos CASTRADORES.

Eu acho que esse post foi mais pro Reinaldo que pro público, ele me disse sobre postar bêbado, era só pr'eu manerar nas fotos.

-viadismo implícito vigente

>>>manerei?

[esse VIADISMO recente daqui mexeu comigo, nem almocei transantontem com desgosto]

Bareback de classe média leitora de Veja® pode, mas meu enema com vinho é inconveniente. Do fundo do coração, mas me nortear pelo CAGA-REGRISMO ianque jamé. Viadismo me dá nojo e não é engraçado. Já fui uma pessoa ativa no movimento hardcore, e não vai ser tão pouco que vai me segurar. Exijo um referendo, mais do que eu, Reinaldo ou Catarina Guerra, quem manda aqui é o leitor. Então será que uma enquete resolve? Vote, seu degenerado:





Sacolé, tô bebum e revoltado. E enjoado de viadismo, por isso tudo isso, papito.

***Bônus: meu pau é tão grande que se esticar num teclado vai de A até Z.

E é.

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Candy Clash - 79

Bandinha de "indie rock" francesa. Essa música é bacana, escutem.



Se gostaram dessa música, dêem uma olhada nesse remix que eu achei:

Candy Clash - 79 (electrosexual remix)

Acho que estou virando indie. Isso é um mau sinal.