Texto enviado por Aline (Clique aqui para ler a parte 1)
A gordinha chupava Feijão empolgada, enquanto o figura soltava um sorriso banguela para a platéia . "Será que ele vai comer essas mocréias?", perguntei para Marcelo. "Duvido", respondeu ele. Foi só Marcelo acabar de responder que Feijão desce do palco e começa a circular pela platéia pelado. "ALGUÉM AÍ TEM CAMISINHA? ALGUÉM AÍ TEM CAMISINHA?", gritava Feijão. "Eu tinha que ter aberto a boca", pensei. Uma pessoa da platéia cede uma camisinha para Feijão, que rasga a embalagem com os dentes e sobe no palco colocando a camisinha com pressa.
Em cima do palco ele começa a sarrar todas as mocréias. Sério...em alguns momentos eu tinha que virar a cara para não passar mal! Aquilo era um show do INFERNO! Jesus!!! Eu olhava para a cara de Marcelo e nem ele aguentava aquilo. Era dose de mamute!
Para piorar o que já estava terrível, Feijão "engata" uma das gordinhas no colo e começa a comer a feiosa circulando pelo ambiente. De repente ele apoiava a gordinha em uma mesa e comia ela, enquanto as pessoas da mesa passavam a mão nos dois. Em seguida ele levava a gordinha para outra mesa, onde o ritual se repetia. "Será que ele vai ter coragem de vir aqui na nossa mesa?", perguntou Marcelo. "Espero que não", respondi. Como se tivesse lido nosso pensamento, Feijão vem na nossa mesa e larga a gordinha entre mim e Marcelo. Feijão começa a meter na gordinha com força, que chacoalhava mais do que gelatina. Marcelo via a cena e tentava segurar o riso. Eu também segurava o riso, mas teve uma hora que escapoliu um sorrisinho de canto de boca. Como vingança (creio eu), Feijão puxa minha cabeça na direção dos peitos da gordinha, que me solta aquele olhar "sexy". "Ei, me larga, cara!", gritei com Feijão. Ele, todo sem graça, me solta e carrega a gordinha para outra mesa. Depois de visitar mais três mesas, Feijão goza (gritando horrores, como se estivesse em um filme pornô) e em seguida vai para o banheiro. As barangas do palco se vestem e voltam para suas mesas. O DJ bota funk no último volume (arghh!!!). Algumas pessoas começam a dançar.
Após aquele show "magnífico", peço uma caipirinha para o garçom. A caipirinha demora para chegar e ainda vem aguada. Enquanto bebo e observo o ambiente, noto que ninguém está chegando em ninguém e poucas pessoas conversam. Os poucos casais que pareciam reais também estavam caindo fora. Para minha total surpresa, ninguém se aproximou de mim e fez qualquer proposta indecente. NINGUÉM! Nem um casalzinho sequer! E logo eu que era uma das mais bonitinhas daquele antro. Anyway...
Decepcionada eu chamo Marcelo para dar uma passeada pela casa. Eu e Marcelo vamos direto para o "labirinto". Já era tarde e ali deveria estar "fervendo", usando o termo de Feijão. Logo na entrada do recinto eu já senti um baita medo: dois caras estavam encostados em um dos corredores e batiam punheta olhando um para o outro. O ambiente era super escuro e era bem provável que eu me perderia lá dentro, sem contar o risco de esbarrar em vários paus melecados. Marcelo também odiou o clima daquele local e me chama para a gente ver a pegação no andar de cima. Eu topo.
Chegando no andar de cima fomos direto para a "dark room". Ao entrar na sala, que estava na penumbra, me deparei com um novo show de horrores: as gordinhas barangas que fizeram strip e se esfregaram no Feijão (incluindo aí a gordinha oxigenada que deu para ele), estavam em cima de um cara chupando o pau dele. Eu só conseguia ver bundas gordas arrebitadas e cabeças disputando um pau duro. O cara, para variar, era bem feio, e a cena não me deu qualquer tesão. Ao redor do "felizardo" só havia homens solteiros, que batiam punheta com cara de desesperados. Peço para o Marcelo para sairmos dali e ver o que estava rolando nos quartos. Não queria correr o risco de levar uma gozada na roupa!
Saindo da "dark room" vamos para os quartos com vidros, onde poderíamos assistir o povo transando. Ao chegar na janela do primeiro quarto, mais uma decepção: você não conseguia ver o que rolava dentro de quartos com clareza. Como o vidro era embaçado, você só via vultos! Um vulto de bunda aqui, um vulto de pau acolá. "Porra, mas que troço sem graça!", me falou Marcelo. "Nem me fale", respondi respirando fundo. Enquanto via aquele show de vultos, um casal apareceu do meu lado para assistir também aquele "show". A mulher do casal grudou em mim e encostava os peitos no meu braço. "O que essa mocinha quer?", pensei. Cheguei um pouco pro lado. A mocinha voltou a se aproximar e esfregou os peitos em mim. "Será que é o que estou pensando?", pensei novamente. Me afastei do casal e puxei Marcelo pelo braço. O casal me olhou com aquela cara de "eu te pego" e a mocinha me solta um sorrisinho safado. Me dá um friozinho na barriga...mas decido ir embora.
Perto das escadas somos parados por um gordinho cinquentão, que circulava pela casa sozinho há horas. Ele segura Marcelo pelo ombro:
- Oi, vocês são um casal de verdade, né?
- Sim, somos - respondi.
- Que bom. Olha, não entendo como um casal pode vir aqui e se meter nessa pouca vergonha! Como é que um cara vê a mulher dele ser comida por outro cara e não faz nada? Deus me livre e guarde!
- O senhor veio sozinho?
- Sim. Eu sou viúvo.
- E você não gosta desse clube?
- Não. Isso aqui é um puteiro, pra ser bem sincero. Perceberam como só tem casal armado? É tudo cara acompanhado de puta. Poucos são casais de verdade. Uma vergonha!
- Notamos isso também - respondeu Marcelo.
- Então? Isso aqui é uma perdição. Sou evangélico, não aceito essas coisas daqui.
- Ah, você é evangélico e vem num clube de swing?!
- É! Eu também sou filho de Deus, né? Pode aparecer uma cocotinha pra mim, hehehe!
- Que legal...bom, estamos indo embora. Um abraço!
Era só o que faltava: um velho louco num clube de swing! Eu sabia que deveria ter ficado em casa...
Chamo Marcelo para irmos embora. Descendo as escadas ele comenta sobre o velho maluco, mas eu já estava cansada demais para engatar uma conversa. Para fechar a noite com chave de ouro, um moço feioso que subia a escada passa a mão no meio das minhas pernas. A passada de mão foi tão forte que eu senti um gosto de calcinha na boca. Pensei em dar um tabefe na cara do sujeito, mas como eu já estava indo embora decidi não causar nenhum barraco...
Dentro do carro o Marcelo só dava risadas e se lembrava das desgraças da noite. "Você reparou na boca do Feijão? Quantos dentes faltavam ali? Hahaha! E aquele gordinho evangélico? Puta merda...", comentava Marcelo. Eu só respondia "verdade, verdade".
No caminho de volta para casa eu só pensava como a ida nesse clube de swing foi traumatizante. Eu acho que nunca mais terei coragem de ir em outro clube desses. Será que todos os clubes de swing são ruins como esse Clube X?
Bem, sei lá. Só sei que eu deveria ter feito alguma coisa com a mocinha que esfregou os peitos em mim...
Aline
A gordinha chupava Feijão empolgada, enquanto o figura soltava um sorriso banguela para a platéia . "Será que ele vai comer essas mocréias?", perguntei para Marcelo. "Duvido", respondeu ele. Foi só Marcelo acabar de responder que Feijão desce do palco e começa a circular pela platéia pelado. "ALGUÉM AÍ TEM CAMISINHA? ALGUÉM AÍ TEM CAMISINHA?", gritava Feijão. "Eu tinha que ter aberto a boca", pensei. Uma pessoa da platéia cede uma camisinha para Feijão, que rasga a embalagem com os dentes e sobe no palco colocando a camisinha com pressa.
Em cima do palco ele começa a sarrar todas as mocréias. Sério...em alguns momentos eu tinha que virar a cara para não passar mal! Aquilo era um show do INFERNO! Jesus!!! Eu olhava para a cara de Marcelo e nem ele aguentava aquilo. Era dose de mamute!
Para piorar o que já estava terrível, Feijão "engata" uma das gordinhas no colo e começa a comer a feiosa circulando pelo ambiente. De repente ele apoiava a gordinha em uma mesa e comia ela, enquanto as pessoas da mesa passavam a mão nos dois. Em seguida ele levava a gordinha para outra mesa, onde o ritual se repetia. "Será que ele vai ter coragem de vir aqui na nossa mesa?", perguntou Marcelo. "Espero que não", respondi. Como se tivesse lido nosso pensamento, Feijão vem na nossa mesa e larga a gordinha entre mim e Marcelo. Feijão começa a meter na gordinha com força, que chacoalhava mais do que gelatina. Marcelo via a cena e tentava segurar o riso. Eu também segurava o riso, mas teve uma hora que escapoliu um sorrisinho de canto de boca. Como vingança (creio eu), Feijão puxa minha cabeça na direção dos peitos da gordinha, que me solta aquele olhar "sexy". "Ei, me larga, cara!", gritei com Feijão. Ele, todo sem graça, me solta e carrega a gordinha para outra mesa. Depois de visitar mais três mesas, Feijão goza (gritando horrores, como se estivesse em um filme pornô) e em seguida vai para o banheiro. As barangas do palco se vestem e voltam para suas mesas. O DJ bota funk no último volume (arghh!!!). Algumas pessoas começam a dançar.
Após aquele show "magnífico", peço uma caipirinha para o garçom. A caipirinha demora para chegar e ainda vem aguada. Enquanto bebo e observo o ambiente, noto que ninguém está chegando em ninguém e poucas pessoas conversam. Os poucos casais que pareciam reais também estavam caindo fora. Para minha total surpresa, ninguém se aproximou de mim e fez qualquer proposta indecente. NINGUÉM! Nem um casalzinho sequer! E logo eu que era uma das mais bonitinhas daquele antro. Anyway...
Decepcionada eu chamo Marcelo para dar uma passeada pela casa. Eu e Marcelo vamos direto para o "labirinto". Já era tarde e ali deveria estar "fervendo", usando o termo de Feijão. Logo na entrada do recinto eu já senti um baita medo: dois caras estavam encostados em um dos corredores e batiam punheta olhando um para o outro. O ambiente era super escuro e era bem provável que eu me perderia lá dentro, sem contar o risco de esbarrar em vários paus melecados. Marcelo também odiou o clima daquele local e me chama para a gente ver a pegação no andar de cima. Eu topo.
Chegando no andar de cima fomos direto para a "dark room". Ao entrar na sala, que estava na penumbra, me deparei com um novo show de horrores: as gordinhas barangas que fizeram strip e se esfregaram no Feijão (incluindo aí a gordinha oxigenada que deu para ele), estavam em cima de um cara chupando o pau dele. Eu só conseguia ver bundas gordas arrebitadas e cabeças disputando um pau duro. O cara, para variar, era bem feio, e a cena não me deu qualquer tesão. Ao redor do "felizardo" só havia homens solteiros, que batiam punheta com cara de desesperados. Peço para o Marcelo para sairmos dali e ver o que estava rolando nos quartos. Não queria correr o risco de levar uma gozada na roupa!
Saindo da "dark room" vamos para os quartos com vidros, onde poderíamos assistir o povo transando. Ao chegar na janela do primeiro quarto, mais uma decepção: você não conseguia ver o que rolava dentro de quartos com clareza. Como o vidro era embaçado, você só via vultos! Um vulto de bunda aqui, um vulto de pau acolá. "Porra, mas que troço sem graça!", me falou Marcelo. "Nem me fale", respondi respirando fundo. Enquanto via aquele show de vultos, um casal apareceu do meu lado para assistir também aquele "show". A mulher do casal grudou em mim e encostava os peitos no meu braço. "O que essa mocinha quer?", pensei. Cheguei um pouco pro lado. A mocinha voltou a se aproximar e esfregou os peitos em mim. "Será que é o que estou pensando?", pensei novamente. Me afastei do casal e puxei Marcelo pelo braço. O casal me olhou com aquela cara de "eu te pego" e a mocinha me solta um sorrisinho safado. Me dá um friozinho na barriga...mas decido ir embora.
Perto das escadas somos parados por um gordinho cinquentão, que circulava pela casa sozinho há horas. Ele segura Marcelo pelo ombro:
- Oi, vocês são um casal de verdade, né?
- Sim, somos - respondi.
- Que bom. Olha, não entendo como um casal pode vir aqui e se meter nessa pouca vergonha! Como é que um cara vê a mulher dele ser comida por outro cara e não faz nada? Deus me livre e guarde!
- O senhor veio sozinho?
- Sim. Eu sou viúvo.
- E você não gosta desse clube?
- Não. Isso aqui é um puteiro, pra ser bem sincero. Perceberam como só tem casal armado? É tudo cara acompanhado de puta. Poucos são casais de verdade. Uma vergonha!
- Notamos isso também - respondeu Marcelo.
- Então? Isso aqui é uma perdição. Sou evangélico, não aceito essas coisas daqui.
- Ah, você é evangélico e vem num clube de swing?!
- É! Eu também sou filho de Deus, né? Pode aparecer uma cocotinha pra mim, hehehe!
- Que legal...bom, estamos indo embora. Um abraço!
Era só o que faltava: um velho louco num clube de swing! Eu sabia que deveria ter ficado em casa...
Chamo Marcelo para irmos embora. Descendo as escadas ele comenta sobre o velho maluco, mas eu já estava cansada demais para engatar uma conversa. Para fechar a noite com chave de ouro, um moço feioso que subia a escada passa a mão no meio das minhas pernas. A passada de mão foi tão forte que eu senti um gosto de calcinha na boca. Pensei em dar um tabefe na cara do sujeito, mas como eu já estava indo embora decidi não causar nenhum barraco...
Dentro do carro o Marcelo só dava risadas e se lembrava das desgraças da noite. "Você reparou na boca do Feijão? Quantos dentes faltavam ali? Hahaha! E aquele gordinho evangélico? Puta merda...", comentava Marcelo. Eu só respondia "verdade, verdade".
No caminho de volta para casa eu só pensava como a ida nesse clube de swing foi traumatizante. Eu acho que nunca mais terei coragem de ir em outro clube desses. Será que todos os clubes de swing são ruins como esse Clube X?
Bem, sei lá. Só sei que eu deveria ter feito alguma coisa com a mocinha que esfregou os peitos em mim...
Aline