quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Não confio em aleijados

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-Mano Brown diria: "não confio em aleijado, raça do caralho!!"

Tava vendo TV e vi uma matéria sobre um político paraplégico que era relator de uma CPI que foi encerrada sem maiores explicações, além já ter sido denunciado por molestar menores (dimenó em zé-povês)numa viagem fluvial amazônica.

Isso abriu meus olhos, nunca mais confio em cego, surdo, perneta, cambeta, caolho, tá-fundo-tá-raso, cotó, maneta ou banguela. Eu achava que por ter necessidades especiais, geralmente o caráter seria preservado.

Antes eu sempre curtia essa galery, ainda mais depois dessas fotos (não clique!) meigas. Mas depois que eu fiquei sabendo o que esse tal Benício fez eu não confio em aleijado. Talvez se fosse um aleijado de bigode. Você conhece algum aleijado pilantra? Há suas exceções, mas sempre tem uns nefastos que queimam o filme de toda uma espécie, como o Cacareco da série Wilson Cristo.

Ainda mas se ele passa a perna (mesmo paralizada) nos cidadãos. Tipo: "eu tô fudido mesmo, quero mais é fuder com todo mundo". Se bem que se eu fosse assim não faria diferente, "exemplo de perseverança" é o caralho. Viveria drogado e espraguejando, bebendo cachaça com verme tipo o Tom Cruise no filme "Nascido em 4 de Julho".

Nas paraolimpíadas eu só competiria se rolasse cuspe à distância, sou craque nisso. Cuspo no outro lado da calçada d'uma mão dupla com facilidade. E por cima dos carros.

E é.