quarta-feira, 26 de novembro de 2008

SONHO BIZARRO - caldo de cana na Guerra do Vietnã



Tive um sonho esquisitíssimo nessa noite. Gostaria de compartilhar essa experiência demente com vocês.

No sonho eu estava na Guerra do Vietnã em um missão secreta. A missão seria atravessar um lago dominado pelos vietcongs e capturar uma mulher vietnamita que teria informações militares ultra-secretas. Pois bem: eu e mais um grupo de soldados americanos vestimos sungas, amarramos patos vivos nas costas e atravessamos o tal lago por debaixo d'água (os patos serviam de camuflagem. No sonho isso era plausível...).

Ao chegar no outro lado do lago, encontramos a mulher vietnamita no meio de vários soldados, que estavam preparando o armamento para um combate. Sem retirar os patos das costas, saímos na porrada com todo mundo e conseguimos capturar a mocinha. De repente, sem qualquer aviso, saem do meio da mata dois militares russos com a cara do Mussolini atirando em nossa direção. Todos no meu grupo morrem, com exceção de mim e de mais um soldado. Segurando a mulher pelos braços, atravessamos o lago desviando das balas. Ao chegar na outra margem, entramos na mata e corremos até chegarmos em uma cidade vietnamita.

A cidade vietnamita era idêntica à Brasília. Ruas, comércio, árvores...tudo igual! Quando pensamos que tínhamos nos livrado dos russos, eles aparecem atrás da gente disparando e gritando. Corremos para o meio da cidade, de sunguinha e com os patos nas costas, e nos escondemos embaixo de um prédio. Os russos passam batido. Ao respirar aliviado, uma surpresa: me aparece um negão vietnamita(?!), com visual anos 70, me apontando um revólver.

- [Negão] Você vai morrer, rapá!
- [Eu] Por quê?
- Tu é comunista! Você tá com essa comunista de merda aí!
- Cara, essa mulher é minha prisioneira. Estou aqui combatendo os comunistas!
- Ah, então você é sangue bom.
- Tem como você ajudar a gente a sair daqui? Tem dois russos na nossa cola.
- Já é.

Seguimos o negão e ele pede para entrar no seu Fiat 147 amarelo, que não tinha o banco do passageiro. O negão arranca com o carro e sai rodando pela tal cidade vietnamita. Ao entrar em uma rua comercial, ele freia.

- [Negão] Aqui vocês podem descer.
- [Meu amigo soldado] É seguro?
- É.

Descemos do carro e o negão vai embora. Ao olhar para frente, reparo que estamos em frente a uma loja especializada em caldo de cana. A loja só vendia caldo de cana! Tinha sacos e mais sacos com cana para todos os lados.

- [Eu] Estou com sede. Bora beber um caldo?
- [Meu amigo soldado] Bora.

Puxando a vietnamita pelo braço, entramos na loja de sunguinha e com os patos nas costas. Pedimos dois caldos e oferecemos um pouco para a mulher, que não quis beber. O caldo de cana custava R$0,70 o copo. Quando estávamos saindo da loja, vemos os russos-Mussolini correndo na nossa direção. Paramos de costas, fingindo que não era com a gente, e deixamos os russos passarem batido novamente. Saímos correndo na direção oposta. Em seguida eu acordei.

P.S: não bebi nem injetei nada antes de dormir.