Esta é mais uma história verídica da vida de Mustache Rider. Aconteceu no distante ano de 1997 quando este pedra que vos escreve ainda era um simples estudante universitário. Na faculdade, havia um professor que a única alegria era fuder com a vida dos alunos. Vamos chamá-lo de Paulo (nome fictício). O sujeito era professor de Fisiologia Humana, uma matéria interessante, mas que pode ser bem foda se você não estudar pra caralho.
Além de tudo, o filho da puta era extremamente moralista. Se você chegasse 2 minutos atrasado na aula, ele dizia sempre a mesma coisa: "se um dia você precisar saber o que eu ensinei hoje, seu paciente vai morrer porque você não teve responsabilidade o bastante". Nas provas, se você deixasse de explicar qualquer coisa com o máximo de detalhes, ele dava nota zero na questão inteira. O papo era sempre o mesmo: "não existe meio-termo na medicina. Ou você sabe ou você não sabe".
Um dia essa porra toda mudou. Estava rolando uma festa dessas grandes que rolam nas universidades com shows, drogas e todas essas outras coisas boas que a vida nos proporciona. Na saída do lugar, eu e uns amigos caminhávamos para o estacionamento quando vimos algo que mudou nossa vida escolar: o carro do maldito professor estava lá estacionado. Antes que você me pergunte, eu já explico: como você passa umas 10 horas por dia na merda da faculdade, acaba conhecendo o nome, carro e tudo mais sobre colegas e professores.
Como estávamos todos bêbados e, pra variar, putos com uma prova que o Professor Paulo aplicou naquela semana, a primeira reação nossa foi caminhar até o carro para arranhar a porra toda, furar o pneu, quebrar o vidro e, assim, nos vingarmos do safado. Só que quando chegamos lá, já com pedras na mão, vimos que o carro não estava vazio. Melhor: dentro do carro estava esse professor, sem camisa e chupando os peitos de uma puta. Na hora, um dos colegas, Humberto, bateu no vidro e gritou:
- E aí Paulão! Tá comendo uma puta no carro? Porra, vai prum motel!
O cara ficou vermelho de vergonha e broxou na hora. A puta também ficou meio sem jeito e tratou de juntar as coisas dela e sair do carro. Foi aí que a porra toda ficou mais engraçada. Quando a mulher de vida nada fácil saiu, foi que percebemos que ela era tão mulher quanto a Roberta Close antes da operação. Desta vez fui eu quem falei:
- Caralho, a puta tem tromba! Porra Paulão, tu curte um traveco?
No final, ele nos pediu para guardar isso em segredo, mas é claro que a história vazou. Sempre quando ele passava pelo corredor, alguém cantava a música do "elefante incomoda muita gente". O professor baixou a bola, começou a nos tratar com mais respeito e as notas de toda a turma (de uma forma mágica) começaram a melhorar.
Isso é uma coisa que a vida sempre me mostrou: os mais moralistas são os que fazem as maiores merdas.
Além de tudo, o filho da puta era extremamente moralista. Se você chegasse 2 minutos atrasado na aula, ele dizia sempre a mesma coisa: "se um dia você precisar saber o que eu ensinei hoje, seu paciente vai morrer porque você não teve responsabilidade o bastante". Nas provas, se você deixasse de explicar qualquer coisa com o máximo de detalhes, ele dava nota zero na questão inteira. O papo era sempre o mesmo: "não existe meio-termo na medicina. Ou você sabe ou você não sabe".
Um dia essa porra toda mudou. Estava rolando uma festa dessas grandes que rolam nas universidades com shows, drogas e todas essas outras coisas boas que a vida nos proporciona. Na saída do lugar, eu e uns amigos caminhávamos para o estacionamento quando vimos algo que mudou nossa vida escolar: o carro do maldito professor estava lá estacionado. Antes que você me pergunte, eu já explico: como você passa umas 10 horas por dia na merda da faculdade, acaba conhecendo o nome, carro e tudo mais sobre colegas e professores.
Como estávamos todos bêbados e, pra variar, putos com uma prova que o Professor Paulo aplicou naquela semana, a primeira reação nossa foi caminhar até o carro para arranhar a porra toda, furar o pneu, quebrar o vidro e, assim, nos vingarmos do safado. Só que quando chegamos lá, já com pedras na mão, vimos que o carro não estava vazio. Melhor: dentro do carro estava esse professor, sem camisa e chupando os peitos de uma puta. Na hora, um dos colegas, Humberto, bateu no vidro e gritou:
- E aí Paulão! Tá comendo uma puta no carro? Porra, vai prum motel!
O cara ficou vermelho de vergonha e broxou na hora. A puta também ficou meio sem jeito e tratou de juntar as coisas dela e sair do carro. Foi aí que a porra toda ficou mais engraçada. Quando a mulher de vida nada fácil saiu, foi que percebemos que ela era tão mulher quanto a Roberta Close antes da operação. Desta vez fui eu quem falei:
- Caralho, a puta tem tromba! Porra Paulão, tu curte um traveco?
No final, ele nos pediu para guardar isso em segredo, mas é claro que a história vazou. Sempre quando ele passava pelo corredor, alguém cantava a música do "elefante incomoda muita gente". O professor baixou a bola, começou a nos tratar com mais respeito e as notas de toda a turma (de uma forma mágica) começaram a melhorar.
Isso é uma coisa que a vida sempre me mostrou: os mais moralistas são os que fazem as maiores merdas.