terça-feira, 17 de novembro de 2009

MULHERES SACANAS - A crente do rabo quente (parte 1)



Quem acompanha meus textos há um bom tempo deve ter notado que eu sou um cara muito azarado com mulheres. Os posts da "Menina da buceta colada" e o famoso "A psicótica do ICQ" estão aí de prova. Esse post de agora, entretanto, bota esses citados posts no chinelo.

Aliás, já era bom adiantar algumas coisas:

1) Essa história é 200% verídica. Não inventei nada do que será contado aqui. No máximo alterei alguns nomes para preservar a imagem de pessoas e/ou instituições. Como diz o ditado: quem tem cu tem medo.

2) Caso você duvide de alguma coisa que será relatada aqui, lembre-se de outro ditado meu: o mundo é dark, muito dark.

3) Mulher de internet é tudo demente. Sem exceções.

4) Esse post irá estragar seu dia. Vai por mim.

Agora vamos deixar de lorota e ir logo ao assunto.

Por volta de 2002 eu ainda cursava a UnB e o Buldozer estava a todo vapor, com uma média de 1500 leitores por dia (bons tempos...). O Buldozer tinha atualizações constantes, gerava brigas homéricas nos comentários e muito ódio na nossa caixa de correio. Mas faltava alguma coisa. "Porra, esse blog podia render mulher pra gente, né?", disse o Corba uma vez. "Pois é. Só macho xingando a gente é bem sacal", respondi.

Um belo(?) dia, recebemos na nossa caixa de correio um alegre e-mail de uma garota chamada Daniele (nome fictício). O e-mail era mais ou menos assim:

Oi Buldozers!

Li um texto no blog de vcs q eu amei. O Reinaldo escreveu sobre a última festinha da Biologia na UnB q ele foi e eu achei o texto muito engraçado! Hahahaha, é sério! Ri pra caramba! A gente bem que podia se conhecer ao vivo, né? Eu também sou de Brasília. Aproveito a mensagem para mandar uma foto minha. Fico no aguardo da resposta de vcs.

Beijossssssssssssss!

Dani

A foto que veio em anexo mostrava uma mocinha bonitinha entre duas garotas também interessantes. Essa bonitinha era a tal da Daniele. Ao mesmo tempo que eu me animei, também dei aquela brochada. Sabem como é: menina de internet muito solícita e que já chega mostrando foto não é um bom sinal, ainda mais quando isso ocorre por meio de um blog (lugar de desequilibrados por natureza). A história da psicótica do ICQ tinha começado de modo parecido...

Lembro de ter puxado um papo com o Corba sobre a garota:

- [Eu] Bicho, viu o e-mail daquela Dani?
- Vi. Ela te achou engraçado. Coitada.
- E tu viu a foto dela?
- Vi. É bonitinha, mas nada demais.
- Eu também achei a mesma coisa. Ela falou que quer conhecer a gente, você anima?
- Já estou saindo com uma garota, cara. Tu anima de sair com essa mina?
- Acho que sim. Estou solteiro e de bobeira, né?
- Então boa sorte. Eu tô fora. Depois você me conta se é mais uma doida pra entrar na sua lista.
- Tá.

Logo tratei de responder o e-mail da Dani e trocamos telefones e ICQs (Será que alguém aí ainda usa ICQ? Nossa, como eu tô velho...). A menina era bem legal e simpática nas conversas via tel e computador, mas como ela estava muito ocupada com a UnB (ela cursava Contabilidade), nunca rolava da gente se encontrar ao vivo.

Após muitas tentativas, finalmente aconteceu: combinamos de nos encontrar numa noite de sexta-feira para bater papo e nos conhecermos melhor. Eu buscaria ela em casa e iríamos para um barzinho que ficava na comercial da quadra dela. Programinha básico.

Cheguei na XXX Norte pelas 20h e peço para a Daniele descer. Quando vejo a garota sair pela portaria, eu quase enfarto. Meu intestino se revira e tenta saltar pela boca. Meus olhos lacrimejam sangue. Caros leitores...a menina era muito feia ao vivo. Não, feia é pouco: a guria era medonha, HORRÍVEL, BARANGUÉSIMA! A "bonitinha" da Daniele era baixinha, magricela, ligeiramente corcunda, tinha um nariz amassado, pernas de caubói (meio arqueadas) e uma mandíbula protuberante tipo cachorro buldogue. Ela não lembrava em nada a garota da foto que veio por e-mail. Sério, era coisa de outro mundo. Eu sempre duvidei de pessoas feias que poderiam ser fotogênicas, mas depois daquele dia eu mudei radicalmente de opinião!

A minha cara de susto era tamanha que cheguei a assustar a garota:

- [Depois da apresentação inicial e dos 3 beijinhos] Reinaldo, aconteceu alguma coisa? Você tá com uma cara muito estranha.
- É que...é...que eu pensei que você fosse mais alta. Isso, mais alta.
- [Sem graça] É, mas eu sou baixinha. Hehehe...
- Mas na foto você parecia ser alta. Bem alta!
- Impressão sua, hehehe.
- [Tentando disfarçar a cara de decepção] Bom, vamos pro barzinho então?
- Claro.

"Vou ser simpático e cair fora. Se for para olhar gente feia, tenho espelho em casa", pensei com meus botões. Fomos a pé para um buteco próximo e pedimos uma cerveja. Daí veio a conversa padrão de bar: o que faz da vida, o que gosta de fazer nas horas vagas, para onde costuma sair, que tipo de música gosta de ouvir...e daí começaram a pipocar as surpresas:

- [Dani] ...eu não sei se você notou, mas sou evangélica.
- É?
- Sim. Sou da igreja XXXXX.
- [Cara tripla de decepção] Sério???
- Por que essa surpresa?
- Bom, eu pensei que a mulherada dessa igreja só andasse de saião comprido, cabelo até a cintura, não usasse maquiagem e tal. Coisa de gente radical e chata! Você não parece fazer parte disso.
- Não, não! Nada disso! A gente se veste normal e curte a vida, ué! Eu, por exemplo, adoro sair para micarê e dançar axé. Adoro festa e sair pra dançar. Não tem nada a ver ser evangélico e ficar trancado em casa!
- Ah, tá.

No meio da conversa, notei outra coisa pitoresca em Dani: a mulher tinha um bafo terrível. Imaginem o bafo de quem acabou de acordar misturado com aquele mau hálito de quem fica muito tempo sem comer. Era uma coisa maligna. Em alguns momentos que eu tinha que botar a mão no nariz para tentar evitar aquele futum, mas não adiantava nada. Era uma tortura!

Mesmo assim, o papo foi seguindo seu rumo:

- [Dani] E falando em festa, tem um lugar que sou doida para conhecer.
- Que lugar?
- Boate gay. Todo mundo fala que é muito divertido.
- Já fui na Boate Garagem. É legalzinha.
- Jura? Mas...você é gay?
- Claro que não, porra! Fui lá umas três vezes com amigas. Eu estava sem ter o que fazer e acompanhei elas. O ambiente é legal, mas aquela viadada se pegando é um porre de ver [NOTA: já contei essa história lá no Buldozer. Depois eu procuro o link desse post].
- Ah, bora lá comigo! BORA! BORA! Sou morta de curiosidade de conhecer a Garagem!
- É, a gente pode ver se rola semana que vem. Bora ver.
- Isso! Anima aí! Quero ir lá contigo! UHUUU!

Uma garota feia, evangélica, com bafo de cadáver e que tinha curiosidade de conhecer uma boate gay. É, eu mereço.

Como o papo já tava ficando chato, falei que estava com sono e tratei de pagar a conta. Já na frente da portaria do bloco dela nos despedimos e a menina me solta um olhar sexy (ou algo próximo disso). Como a gente se falava numa distância curta, eu tentava respirar pela boca para não sentir aquele bafo de morta-viva.

- [Dani] Ei, não esquece da boate gay! A gente vai lá, né??
- Vamos ver como tá meu tempo nessa semana. Qualquer coisa eu te ligo.
- Não desanima, hein? BORA! BORA!

Em seguida a menina me dá um beijo demorado na bochecha e um "tchau" bem sensual (baranga tentando ser sensual é uma coisa fofa...). "Meu Deus, será que essa mocréia tá me dando mole? Afff", pensei. Entro no carro e acelero de volta para casa.

A semana passa. Como estava sem ter o que fazer, sem mulher e com uma certa grana sobrando na carteira, resolvi encarar o desafio de levar uma evangélica feiosa com bafo de zumbi para uma boate gay. "Isso deve render uma boa história para o futuro", pensei com meus cansados botões.

Ligo para a Daniele e combino de ir na Boate Garagem em um sábado à noite. Ela fica super alegre e solta um grito pelo telefone que quase estoura meu tímpano direito. Na fatídica noite de sábado eu chego na casa de Dani por volta das 22h. Ela rapidamente desce. A garota estava bem produzida e maquiada, mas continuava pavorosa. "Caralho, tem que ser macho para encarar isso. São Jorge, me dê sua luz!!!", pensei.

Dani entra no carro toda sorridente e falante.

- [Dani] UHUUU! Vou dançar até cair hoje!
- Tomara.
- E você? Gosta de dançar?
- Acho legal. Mas não morro de amores.
- Mas hoje você vai ter que dançar! UHUUUU!!!!
- Tá...

Toco meu Kadett para a Boate Garagem. Chegando lá, vemos drags e gays de todos os tipos se amontoando na fila. "Hahahah, é cada gay figura, né?", dizia Daniele. "É. Lá dentro é pior", respondi.

Entramos. Como chegamos cedo, a boate estava relativamente vazia. Sentamos em um sofá-cama que ficava no hall de entrada e tratamos de conversar amenidades. Lá pelas tantas eu chamo a garota para subir no mezanino. "De lá dá pra ver toda a boate lá de cima", falei. Ela topou na hora e subimos. Lá de cima a garota começou a conversar papos chatos sobre religião e amigos de igreja. Para completar a desgraça, o bafo de hiena morta da garota saturava o ar ao meu redor. Como eu estava carente e sem opções melhores no momento, pensei em algo completamente insano para animar a noite: ficar com a garota. "Já que eu estou aqui, o lance é encarar a fera para ter alguma diversão. São Jorge, ROU!!!", pensei. Cheguei pertinho, dei umas cafungadas no cangote e CRÉU: beijei a baranga! Do beijo a coisa já partiu para uma mão boba assanhada e logo eu estava levando a menina para sentar no meu colo em um poltrona próxima.

- [Dani, nervosa] EI! Que troço é esse de chegar passando a mão em mim? A gente mal se conhece! Calma lá!
- Desculpa, me animei. Foi a empolgação.
- Bom, vamos dançar um pouco? Também quero beber um pouco. Estou morta de sede!

Descemos de mãos dadas. "Ainda bem que está escuro. Ninguém vai me ver com essa baranga", pensei com meus desgastados botões. "Reinaldo, vou ali pegar uma caipirinha. Me espera aqui, tá?", disse Dani. Acenei um "sim" com a cabeça e fiquei na pista de dança entre duas drags de 1,90m de altura. Depois de um tempo surge Dani segurando uma capirinha em um copo de plástico.

Pois bem: Daniele bebe apenas uns dois dedinhos de capirinha...e despiroca. A mulher vira outra pessoa. Era como se a Pomba Gira tivesse dominado o corpo da menina. Para início de conversa ela começa a dançar colada em mim e esfregando a bunda no meu pau.

- [Dani, tresloucada] UHHHH! VOCÊ TÁ DE PAU DURO! ESTOU SENTINDOOOOO!!! RRRRRUUUUUURRRRR [urro animalesco]!!!
- É isso aí!
- ESFREGA ESSE PAU DURO EM MIM! AHHHHHHHHHHHH!!! RRRRUUUUUUUUUUURRRR [urrando]!
- É BALA!

Daniele começa a se esfregar no meu pau duro e a lamber minha boca com a ponta da língua. A mulher estava possuída. "Nusssssa, vocês dois estão um AR-RA-SO!", gritava a drag ao meu lado. Como a coisa tava bem quente, chamo a evangélica com bafo de urso para correr para o meu carro. Lá a gente podia se "divertir" melhor. Ela topa sem pestanejar.

Saímos da boate em menos de 5 minutos. Dentro do carro, começo a beijar a garota e passar a mão nela toda. Num ato de brutalidade, puxo o tomara-que-caia dela para baixo e chupo seu mamilo direito sem cerimônia. A mulher solta um berro altíssimo.

- [Eu, assustado] O que foi??
- [Sem graça e fazendo biquinho] É que...é...eu...eu gozei...
- Já?
- É...
- Mas eu não fiz nada!
- Fez sim...você...v-você lambeu meu peito. Buáááá!!!

Daniele começa a chorar que nem criança desmamada. Tento consolar a garota de um modo bem romântico.

- Mas e eu? Estou de pau duro aqui! Vai me deixar na mão?
- Não quero mais falar de putaria! Chega! Buáááááá!!! Isso é pecado. Eu não devia estar aqui, a culpa é SUA! Snif, snif...
- Ai minhas bolas...

De pau duro, ligo o carro e deixo Daniele em casa.

Continua (e fica pior)...