O Bigotron orgulhosamente apresenta uma nova série: mulheres sacanas. Nessa série eu pretendo contar casos de mulheres malignas que arruinaram casamentos, provocaram suicídios, transformaram homens bons em alcoólatras e espalharam a aids entre mulheres casadas. Enfim, mulheres escrotas que sabem como desgraçar a vida de um homem e que ainda têm orgulho disso. São todos casos reais, sem gracinhas nem firulas, que vão te comover e fazer chorar. Todos casos selecionados a dedo.
E por onde eu iria começar?
Bem, resovi começar pelo caso mais "light": a ex-esposa do Mustache Rider.
Se você é (ou era) leitor do Buldozer, você deve saber que o Mustache escrevia por lá, mas de repente parou de escrever e sumiu sem deixar vestígios. Como o cara fazia uns posts engraçados, muitas pessoas se sentiram órfãs do humor bizarro do moço. Nunca entrei em detalhes do motivo que fez ele isolar do mundo (real e virtual). Eu só fazia piadas que o cara estava necrosando o nariz de tanto cheirar pó e que escrevia um livro autobiográfico que ele jurava que seria um best-seller. Muita gente pensava que eu estava fazendo piada, mas isso era sério! O cara até hoje está escrevendo esse livro e ainda disse que eu vou estar nele (Jesus!).
Mas o que levou o Mustache a sumir? Bem, eu vou contar...
Uns 7 anos atrás o Mustache trabalhava numa empresa de informática aqui em Brasília. Nessa empresa ele conheceu Verônica (nome fictício), uma menina gatinha e muito simpática. Não demorou muito e os dois começaram a namorar. A menina era tudo que o Mustache queria: legal, bonita, tarada e ainda trabalhava na mesma área que ele. Tudo muito lindo e muito fofo. Lembro que na época ele comentava que a moça era uma máquina de sexo e a cada foda nova a coisa só melhorava. Verônica era a mulher da vida de Mustache e ele estava todo feliz. Não demorou muito e eles se casaram e foram morar juntos.
Passado um tempo, o Mustache recebe uma proposta de trabalho no interior de SP. Ele, então, resolve se mudar para lá e leva Verônica junto. Chegando em SP a vida profissional do Mustache decolou: ganhou cargo de chefia, rodou o mundo em vários congressos e quase conheceu o Bill Gates pessoalmente. Isso sem falar na conta bancária, que só engordava. A mulher de Mustache, por outro lado, fazia mestrado em informática e fazia uns bicos para descolar um troco.
Para complementar toda essa alegria sem fim, só faltava a cereja do bolo: um filhinho! Mustache, então, engravidou Verônica numa bombada inspirada, com Kenny G de trilha sonora e damascos secos no criado mudo. Só que, ao engravidar, Verônica ficou bem diferente. Ela tratava Mustache friamente e ficava cada vez mais distante. Além do comportamente frio, Verônica começou a conversar por horas a fio com um mocinha que ela conheceu no Orkut. Eram horas e horas de conversa via MSN e scrap de Orkut. Mustache estranhou e perguntou para a esposa onde ela teria conhecido essa nova amiga:
- Vevê, você achou essa menina onde?
- Numa comunidade do Orkut. Nem lembro qual...
- Sei. Ela é tão legal assim? Você não desgruda dela.
- Sim, muito! Muito mesmo! Quer o MSN dela?
- Tá, passa.
- Acho que você vai gostar dela.
- Tomara.
Mustache começou a conversar com a amiguinha da esposa. A única coisa que ele sabia antes de papear com a moça era que ela morava no RJ e era médica. Como Mustache estudou Medicina por 4 anos antes de largar tudo e mexer com informática, ele começou a trocar um papo com a menina sobre o curso. Não demorou muito e Mustache percebe que a menina estava de enrolação: a moça não sabia coisas básicas que um estudante de Medicina deveria saber e desconversava toda as vezes que Mustache perguntava sobre os hospitais em que ela trabalhava. Tinha algo de estranho com a menina, mas Mustache resolveu não comentar nada com a esposa. A menina também se dizia cheia do dinheiro e filha de gente importante no RJ, mas Mustache desconfiava ser outra lorota...
Enfim: no começo de 2007 Verônica dá a luz a uma menininha. Mesmo com o fim da gravidez, o comportamento frio e esquisito de Verônica só piorava. Mustache até desconfiou de depressão pós-parto, mas a coisa era bem pior que isso. Um belo dia, ao ninar sua filhinha, Verônica se aproxima de Mustache:
- Moreco, queria te contar uma coisa.
- O que foi?
- É...bem, quero ficar com outras mulheres. Acho que virei lésbica.
- O QUÊ??
- É isso aí. Desculpa eu falar isso, mas queria ser sincera contigo.
- Mas, caralho, você foi descobrir isso logo depois de 7 anos de casamento?? PORRA!
- Sim. Sinto muito. Mas eu ia te fazer uma proposta: quero continuar casada com você, mas quero sair com outras mulheres. E eu não quero que você interfira na minha vida sexual fora de casa.
- Puta que pariu, não acredito nessa conversa...e, vem cá, como seria nossa vida de "casados"? Você vai continuar me tratando desse jeito escroto que você tem me tratado?
- Bem, desculpa! Não é de propósito...é involuntário, entende?
- Ok, ok! Que mal pergunte: você vai ficar com aquela menina carioca que você conheceu no Orkut?
- É...devo viajar pro Rio na semana que vem.
- Já desconfiava. Bem, curta sua vida! Estou indo embora. Quero o divórcio.
- [Indiferente] Tá!
Mustache saiu de casa e ficou um tempo morando na casa de um amigo. Se encheu de pó, álcool e outras coisas mais pesadas. Foi nessa época que ele largou o Buldozer e resolveu se concentrar na sua vida profissional. Hoje em dia o Mustache está casado novamente e já tem outro filhinho. Vida nova, enfim.
Uns meses atrás eu conversei novamente com o Mustache sobre essa história toda e ele acabou me contando detalhes cabeludos que teria ignorado antes:
1) Além de se "descobrir" lésbica após 7 anos de casamento, Verônica fez o favor de queimar o filme do Mustache para todos os amigos dele. Para os amigos, o Mustache é um grosso, insensível e imprestável que só desprezava a família. Para um deles ela confidenciou: "ex-marido só serve para pagar pensão, hahaha!".
2) A família de Verônica, principalmente a parte gay (ela tem muitos parentes gays!), apoia a atitude da moça e acha certíssimo ela ter feito o que fez. Eles ignoram o Mustache solenemente.
3) A moça do Rio era uma farsa. Não era médica e muito menos rica. Era apenas uma lésbica pobre e mal amada. E como o Mustache descobriu isso? Ele não conta.
No fim da conversa eu perguntei para o Mustache o que ele achava do fato de ninguém da família dela apoiar ele, e ele me veio com uma frase sensacional:
"Os caras [gays] são covardes a vida toda, daí se casam, acabam com a vida de uma pessoa e o povo aplaude isso, chamam de corajosos!"
É verdade...
E por onde eu iria começar?
Bem, resovi começar pelo caso mais "light": a ex-esposa do Mustache Rider.
Se você é (ou era) leitor do Buldozer, você deve saber que o Mustache escrevia por lá, mas de repente parou de escrever e sumiu sem deixar vestígios. Como o cara fazia uns posts engraçados, muitas pessoas se sentiram órfãs do humor bizarro do moço. Nunca entrei em detalhes do motivo que fez ele isolar do mundo (real e virtual). Eu só fazia piadas que o cara estava necrosando o nariz de tanto cheirar pó e que escrevia um livro autobiográfico que ele jurava que seria um best-seller. Muita gente pensava que eu estava fazendo piada, mas isso era sério! O cara até hoje está escrevendo esse livro e ainda disse que eu vou estar nele (Jesus!).
Mas o que levou o Mustache a sumir? Bem, eu vou contar...
Uns 7 anos atrás o Mustache trabalhava numa empresa de informática aqui em Brasília. Nessa empresa ele conheceu Verônica (nome fictício), uma menina gatinha e muito simpática. Não demorou muito e os dois começaram a namorar. A menina era tudo que o Mustache queria: legal, bonita, tarada e ainda trabalhava na mesma área que ele. Tudo muito lindo e muito fofo. Lembro que na época ele comentava que a moça era uma máquina de sexo e a cada foda nova a coisa só melhorava. Verônica era a mulher da vida de Mustache e ele estava todo feliz. Não demorou muito e eles se casaram e foram morar juntos.
Passado um tempo, o Mustache recebe uma proposta de trabalho no interior de SP. Ele, então, resolve se mudar para lá e leva Verônica junto. Chegando em SP a vida profissional do Mustache decolou: ganhou cargo de chefia, rodou o mundo em vários congressos e quase conheceu o Bill Gates pessoalmente. Isso sem falar na conta bancária, que só engordava. A mulher de Mustache, por outro lado, fazia mestrado em informática e fazia uns bicos para descolar um troco.
Para complementar toda essa alegria sem fim, só faltava a cereja do bolo: um filhinho! Mustache, então, engravidou Verônica numa bombada inspirada, com Kenny G de trilha sonora e damascos secos no criado mudo. Só que, ao engravidar, Verônica ficou bem diferente. Ela tratava Mustache friamente e ficava cada vez mais distante. Além do comportamente frio, Verônica começou a conversar por horas a fio com um mocinha que ela conheceu no Orkut. Eram horas e horas de conversa via MSN e scrap de Orkut. Mustache estranhou e perguntou para a esposa onde ela teria conhecido essa nova amiga:
- Vevê, você achou essa menina onde?
- Numa comunidade do Orkut. Nem lembro qual...
- Sei. Ela é tão legal assim? Você não desgruda dela.
- Sim, muito! Muito mesmo! Quer o MSN dela?
- Tá, passa.
- Acho que você vai gostar dela.
- Tomara.
Mustache começou a conversar com a amiguinha da esposa. A única coisa que ele sabia antes de papear com a moça era que ela morava no RJ e era médica. Como Mustache estudou Medicina por 4 anos antes de largar tudo e mexer com informática, ele começou a trocar um papo com a menina sobre o curso. Não demorou muito e Mustache percebe que a menina estava de enrolação: a moça não sabia coisas básicas que um estudante de Medicina deveria saber e desconversava toda as vezes que Mustache perguntava sobre os hospitais em que ela trabalhava. Tinha algo de estranho com a menina, mas Mustache resolveu não comentar nada com a esposa. A menina também se dizia cheia do dinheiro e filha de gente importante no RJ, mas Mustache desconfiava ser outra lorota...
Enfim: no começo de 2007 Verônica dá a luz a uma menininha. Mesmo com o fim da gravidez, o comportamento frio e esquisito de Verônica só piorava. Mustache até desconfiou de depressão pós-parto, mas a coisa era bem pior que isso. Um belo dia, ao ninar sua filhinha, Verônica se aproxima de Mustache:
- Moreco, queria te contar uma coisa.
- O que foi?
- É...bem, quero ficar com outras mulheres. Acho que virei lésbica.
- O QUÊ??
- É isso aí. Desculpa eu falar isso, mas queria ser sincera contigo.
- Mas, caralho, você foi descobrir isso logo depois de 7 anos de casamento?? PORRA!
- Sim. Sinto muito. Mas eu ia te fazer uma proposta: quero continuar casada com você, mas quero sair com outras mulheres. E eu não quero que você interfira na minha vida sexual fora de casa.
- Puta que pariu, não acredito nessa conversa...e, vem cá, como seria nossa vida de "casados"? Você vai continuar me tratando desse jeito escroto que você tem me tratado?
- Bem, desculpa! Não é de propósito...é involuntário, entende?
- Ok, ok! Que mal pergunte: você vai ficar com aquela menina carioca que você conheceu no Orkut?
- É...devo viajar pro Rio na semana que vem.
- Já desconfiava. Bem, curta sua vida! Estou indo embora. Quero o divórcio.
- [Indiferente] Tá!
Mustache saiu de casa e ficou um tempo morando na casa de um amigo. Se encheu de pó, álcool e outras coisas mais pesadas. Foi nessa época que ele largou o Buldozer e resolveu se concentrar na sua vida profissional. Hoje em dia o Mustache está casado novamente e já tem outro filhinho. Vida nova, enfim.
Uns meses atrás eu conversei novamente com o Mustache sobre essa história toda e ele acabou me contando detalhes cabeludos que teria ignorado antes:
1) Além de se "descobrir" lésbica após 7 anos de casamento, Verônica fez o favor de queimar o filme do Mustache para todos os amigos dele. Para os amigos, o Mustache é um grosso, insensível e imprestável que só desprezava a família. Para um deles ela confidenciou: "ex-marido só serve para pagar pensão, hahaha!".
2) A família de Verônica, principalmente a parte gay (ela tem muitos parentes gays!), apoia a atitude da moça e acha certíssimo ela ter feito o que fez. Eles ignoram o Mustache solenemente.
3) A moça do Rio era uma farsa. Não era médica e muito menos rica. Era apenas uma lésbica pobre e mal amada. E como o Mustache descobriu isso? Ele não conta.
No fim da conversa eu perguntei para o Mustache o que ele achava do fato de ninguém da família dela apoiar ele, e ele me veio com uma frase sensacional:
"Os caras [gays] são covardes a vida toda, daí se casam, acabam com a vida de uma pessoa e o povo aplaude isso, chamam de corajosos!"
É verdade...