Texto enviado por Dick Dickson
Segunda-feira. Após comer a gordinha fedida na sexta, cheguei no escritório louco para arrancar o escalpo do Expedito. O cara tinha me recomendado uma mulher tarada, mas a infeliz tinha uma buceta mais fedida que mictório de rodoviária. Será que ele sabia disso e não me contou para me sacanear?
Lá pelas 10 da manhã eu desci para fumar um cigarro e averiguar essa história.
- Faaaaaala, doutor! Tudo certinho? - perguntou Expedito.
- E aí.
- Ei, que desânimo é esse? Achou a gordelícia que te falei??
- Sim, saí com ela na sexta. Essa mina é mesmo gostosa e safada como você disse, mas com uma buceta mais fedida que a merda que caguei hoje cedo.
- Puxa, doutor! O senhor tá falando sério?
- Sim, muito sério. Pensei em lavar minha mão com gasolina para tirar aquela nhaca de buceta podre da garota. Tava foda.
- Doutor, toda vez que comi ela tava tudo cheirosim. Acho que o doutor pegou a moça num dia ruim.
- É. Ela deve ter cagado pela buceta e esqueceu de limpar.
- Hehehehe! Doutor, o senhor é o primeiro que reclama do cheiro dela. Nem meus amigos mais chegados falaram de nada parecido com isso! Nunca tive problema de cheiro com essa moça.
Olhei bem para a cara do Expedito e percebi que ele estava sendo sincero e falando a verdade. Ao que tudo indica eu comi a gordinha em um dia que ela esqueceu de usar Vagisil. Ou esqueceu de tomar banho. Ou sei lá o quê.
- Mas doutor, tenho outra dica duca. Vai querer? - continuou Expedito.
- Jura que presta dessa vez?
- Claro! Você costuma rodar pelo Conic naquelas partes de baixo depois do restaurante chinês?
- Sempre.
- Então, tem uma negona lá que é uma delícia. Chamo ela de Marrom Bombom.
- Marrom Bombom?!
- É, daquele pagode dos Morenos. Música é linda que nem ela.
- Se você tá dizendo...mas como ela é?
- Negona, baixinha, trancinha no cabelo, perna super musculosa e bundão. Peitão de prástico (o Expedito chamava silicone de "prástico").
- Algumas trancinhas estão pintadas de azul?
- É essa aí!
- Ela é bonitinha mesmo. Mas aí, a foda é boa?
- Ô doutor! Aquela negona é fodão garantido. Vai por mim que o senhor se dá bem.
- Vou me dar bem que nem com a gordelícia, né?
- Não, não. Com essa será mais melhor de bom! Vai por mim, doutor. Mina topa tudo sem frescura.
Como o Expedito tinha dado o carimbo de "foda boa", resolvi verificar ao vivo se a moça era essa coisa toda. Pelas 20h eu saí do escritório, liguei para minha noiva e disse que ia jogar uma sinuca com os amigos do trabalho. Peguei o carro e toquei para o Conic.
Dei umas voltas e achei as mesmas caras feias de sempre. A gordelícia fedorenta estava lá, com cara de cansada e aguardando algum cliente. A tia gorda peituda do vestido amarelo também, assim como várias outras. Finalmente passei pelo ponto da Marrom Bombom, mas não vi ninguém. "Merda!", pensei. Quando estava dando a volta para ir embora, vejo a Marrom Bombon descendo pela pista, vindo da direção da rodoviária. A moça andava graciosamente, balançando suas trancinhas e soltando um sorrisão de empolgar qualquer cidadão. Suas pernas estavam praticamente nuas e os músculos das coxas se contraíam a cada passo, como se fosse uma égua galopando nos pampas gaúchos (fui um poeta agora!). Hipnotizado, acelerei meu carro e abordei ela no meio do caminho.
- Boa noite, linda! - falei.
- Oiiiiiiiiiii! O que vai ser hoje, gato?
- Quanto é para a gente...(tentei ser romântico)...namorar gostoso?
- 40 no carro. 60 completinho.
- Ôpa! Rola tudinho no completo?
- Siiiiiim.
- E quanto seria para a gente namorar em motel?
- 120. Para você eu faço 100. E completinho.
Toda vez que ela falava "completinho" eu me segurava para não gozar nas calças. Como a moça era tudo de bom, pensei que seria uma desperdício comê-la no carro. Era melhor levá-la em algum ambiente com cama e espaço de sobra para aproveitar toda aquelas fartura afro-gostosa.
- Gata, conhece algum local mais próximo para a gente namorar? O setor de motéis é muito longe e não posso demorar para chegar em casa. A patroa vai reclamar - eu disse.
- Olha, tem as pousadinhas da Asa Norte. Topa?
- Já ouvi falar. Prestam? São limpinhas?
- São bem limpinhas e organizadinhas. Você vai gostar.
- Então entra.
A moça entrou no carro e toquei para o rumo da Asa Norte. Mesmo com toda minha animação, eu já sabia que as pousadas da Asa Norte eram uma verdadeira furada. Todas as conversas que eu ouvia a respeito das pousadas eram de dar medo: os locais eram feios, sujos, mal localizados e serviam de ponto de foda para todas as putas e travecos dos arredores. Um amigo já tinha me contado que ele foi numa pousada que a porta não fechava e havia uma camisinha usada em cima da cama. Tenso, muito tenso. Mas como eu estava hiper empolgado em trucidar a morena, ignorei todo o lado ruim desses ambientes (como se houvesse um lado "bom"...).
Segui as orientações da garota e cheguei na pousada indicada por ela, a XXX [ NOTA DO EDITOR: Para evitar maiores problemas, apaguei o nome e localização do refinado estabelecimento]. Na porta da pousada haviam duas putas gordas horríveis fumando. Uma delas encarou a Marrom Bombom com desprezo (inveja?), que fingiu ignorar aquilo e me puxou escada acima. Chegando na portaria vejo um cara magrelo com pinta de cearense e um travesti musculoso com a cara cheia de espinhas. O travesti soltou um sorrisinho para Marrom, como se já conhecesse ela de outros carnavais. Ela, por outro lado, devolve o sorriso gentil com uma piscadinha de olho.
- E aê? - pergunta o magrelo nordestino.
- Vê um quarto para gente. Devo sair em 1 hora - responde a Marrom Bombom.
- É 15 conto. Tem que pagar agora.
Tirei 15 reais da carteira e entreguei para o nordestino.
- O quarto é no fundo. Só seguir reto - falou o magrelo.
O travesti feioso, que parecia o Wanderlei Silva com aplique, me encarou com um sorrisinho safado. Senti um calafrio na espinha e tratei de puxar a Marrom pelo braço por um corredor coberto de azulejos quebrados e tomadas com fios expostos. As paredes eram pintadas de azul bebê e havia infiltração e tinta descascada por todo lado. O cheiro de mofo também era irritante.
Chegando no quarto liguei rapidamente a luz. O quarto era minúsculo e só havia espaço para a cama e uma cadeira velha de escritório ao lado dela. No cantinho havia um micro banheiro, que possuía apenas uma pia e a privada. Sentei na cama (na verdade um trambolho com dois colchões velhos empilhados) e notei que era macia demais, mas servia bem para uma foda rápida. O chão do quarto estava limpo, dentro da medida do aceitável. Menos mal. "Vem aqui, gato", sussurrou Marrom me abraçando. A moça começou a dar bitocas no meu rosto e evitava a todo custo contato com minha boca. Isso era um mau sinal. Antes que eu pudesse reclamar de algo, a moçoila abriu meu zíper, tirou meu pau para fora e já sacou uma camisinha da bolsa. "Você vai gostar", disse Marrom com cara safada.
A partir daí começam meus problemas: a moça se ajoelhou e iniciou um boquete totalmente frio e mecânico, sem o menor sinal empolgação. Como eu ODEIO sexo mecânico, minha animação demorou para vir e meu pau ficou meia bomba por um bom tempo. "Tá, tira a calcinha e fica de quatro na cama", eu disse. A moça prontamente me obedeceu, mas pegou um tubo de KY e tratou de lambuzar toda a buceta com o lubrificante. Além de sexo mecânico, nada me irrita mais que comer uma mulher que enche a buceta de KY. É a mesma coisa que enfiar o pau numa gelatina saída da geladeira! Mas OK, me concentrei e enfiei meu pau meia bomba naquela geléia de xoxota. Sentir aquele KY gelado dentro daquela buceta arrombada não ajudou em nada a manter meu tesão cambaleante. Meu pau amoleceu mais rápido do que miojo em água quente. Marrom sentiu meu tesão indo embora e se levantou da cama.
- O que foi, gato? - perguntou Marrom.
- É....nada.
- Você deve estar nervoso, peraí.
Marrom pega a bolsa e tira uma pica de borracha do tamanho do meu antebraço.
- Ei, que merda é essa? - perguntei.
- Gato, se quiser eu uso em você. Você vai adorar. Aliás, todo cara adora!
- E de onde você tirou a ideia que vou querer uma porra desse tamanho no meu cu?
- Bom, seu tesão não está grande coisa. Você pode estar querendo algo diferente e está com vergonha de falar, né?
- Mina, você tá me zoando?
- Claro que não. Se quiser eu chamo a Michele lá fora para participar da nossa brincadeira.
- Michele?
- Sim, aquela boneca que estava no balcão de entrada.
- Aquele traveco?! Porra, mina, você tá me tirando de tempo! Bora parar logo com esse papo...fica de quatro de novo que vou metralhar seu rabo!
Sem pestanejar a mocinha fica de quatro e lambuza seu lombo marrom com KY (de novo ele!). Ajeito meu pau borrachudo no orifício glúteo e pressiono. Meu pau entra com facilidade e logo inicio os trabalhos de vai-e-vem dentro do reto da moça. O buraco estava apertado e quentinho e meu tesão retornava vagarosamente, como se tivesse ressurgido das trevas. "Agora siiiiim", pensava eu alegremente. Mas, enquanto me concentrava nas sensações, comecei a sentir um cheiro de bosta impregnar o minúsculo quartinho. Olho para baixo e noto que a mulher tinha cagado toda a minha camisinha. A bosta marrom já estava em um estado pastoso e era adornada com enfeites coloridos dos mais diversos tipos, como casquinhas de feijão, milho e pimentão. A coisa estava grotesca.
- Porra, você tá me cagando todo!!! - gritei.
- Ai, desculpa!!!
A garota se levanta e rapidamente retira minha camisinha cagada do pau.
- Puxa vida, desculpa! Vou ali me limpar, espera um pouquinho.
A moça corre para o micro banheiro e fecha a porta. Só um detalhe: o trinco da porta estava quebrado e a porta ficava entreaberta. Isso não seria um grande problema se ela fosse apenas lavar a mão na pia...mas, para minha sorte, a moça resolveu cagar. Sim, cagar! Como o quarto era minúsculo, eu ouvia perfeitamente os "prrrrrr" e "ploft" da cagada da cidadã.
Após uns 5 minutos ouvindo "plofts" a moça sai do banheiro. O cheiro de merda contamina o ambiente.
- Então, gato, vamos acabar o programinha? Agora estou limpinha!
- Olha só, podemos deixar para a próxima? Depois desse monte de bosta meu tesão foi pro saco. Sério.
- Ahhhhh, gato. Poxa, foi sem querer. Me descul...
- Tá, tá. Podemos ir embora?
Pago os 100 reais da moça, visto minha roupa e me apresso para sair daquele muquifo com a cagona. Na saída levo outra encarada sexy da Michele (o cover gay do Wanderlei Silva), entro no meu carro e acelero para deixar a menina em seu ponto no Conic. No caminho ela começa a conversar das vezes em que foi presa pela polícia, da pânico de contrair DSTs e da ausência de camaradagem entre as putas. Conversas altamente agradáveis, ainda mais depois de uma programa bosta (literalmente) daqueles.
Depois de deixar a menina no seu ponto, passo no posto de gasolina do SCS e bebo uma Heineken. Chego em casa e vejo minha linda noiva dormindo em posição fetal. Troco de roupa e dou um beijinho em seu rosto. "Pelo menos ela não me caga todo", penso com um sorriso no rosto. Deito ao seu lado e caio num sono profundo.