domingo, 22 de setembro de 2013

SONHO BIZARRO - Perdendo as bolas na Índia



Na madrugada de ontem eu tive um sonho bizarríssimo. Acho que é o sonho mais esquisito que terei o (des)prazer de publicar neste impoluto blog. Preparem-se que dessa vez é pedreira...

No sonho eu fui passar as férias na Índia junto com minha família. Voei de teco-teco(?!) de Brasília a Nova Deli (capital da Índia, sua mula) e a viagem não durou 30 minutos. Chegando na Índia, notei que as ruas da cidade estavam cheias de lama e bosta e o cheiro era insuportável. Junte ao cheiro o visual de favelão da cidade, com barracos amontoados, vacas circulando no meio de pedestres e comerciantes gritando pela rua anunciando seus produtos. A cidade era, sem dúvida, uma bela merda (a começar pelo cheiro).

Enquanto andávamos a procura de um hotel, se aproxima de mim um mendigo indiano leproso sem nariz, cheio de verrugas na cara, cego de um olho, faltando dedos nas mãos e com roupas imundas. O cara era medonho e parou bem na minha frente impedindo minha passagem.

- [Mendigo, com olhar penetrante] Reinaldo, eu te conheço.
- Jura?
- Sim. E vou te dar um conselho.
- É de graça?
- Sim.
- Então manda!
- Está vendo aquela feira ali [aponta para o fim da rua]? Elá é cheia de produtos exóticos do oriente e é um bom local para turistas. Mas, fique atento: essa feira é um labirinto. Se você entrar lá, você irá se perder.
- É mesmo?
- Não entre lá...

De repente aparece uma multidão de turistas passando por mim e o mendigo simplesmente desaparece no meio das pessoas. Minha mãe, que tinha acabado de ouvir as palavras do mendigo, resolve ir na tal feira para ver se encontrava algo interessante para comprar. "Mas mãe, aquela múmia falou que é fria entrar nessa feira, a gente pode se perder por lá", eu disse. Minha mãe se vira e responde "Aquele mendigo quer botar medo na gente. Estamos de férias, relaxa!" e puxou o restante dos meus parentes para dentro da feira.

Ao chegar na entrada da feira, fico parado pensando se vale mesmo a pena entrar naquele antro. Após alguns minutos analisando a situação, toco o foda-se e decido entrar na tenebrosa feira. Ao entrar, me deparo com uma típica feira oriental: barraquinhas vendendo temperos e tapetes, comerciantes gritando pelas vielas, animais vivos sendo vendidos, comidas exóticas sendo expostas e tudo o mais. Ao dar uma volta, percebo que a feira é um labirinto e acabo me perdendo da minha família e fico sem saber onde fica a saída! Logo noto uma mão encostar no meu ombro...era o mendigo leproso novamente.

- [Mendigo] Eu te avisei que você iria se dar mal aqui.
- É, mas agora já era. Estou aqui dentro, né?
- Sim, e você está totalmente perdido. E tem mais: tá vendo aqueles chineses ali?

O mendigo aponta o dedo mindinho (o único dedo que ele tinha na mão esquerda) na direção de alguns chineses com pinta de lutadores de kung fu.

- [Eu] Tá, o que tem aqueles japas?
- Eles são atores chineses e estão rodando um filme de artes marciais aqui na Índia. Mas, além de atores, eles trabalham para a máfia oriental responsável pelo tráfico internacional de testículos.
- É? E eu com isso?
- Eles vão querer te pegar. Fuja enquanto é tempo.
- Me pegar?! Mas como eu vou fugir se estou perdido?
- Aí já é com você, meu caro...

O mendigo passa por trás de uma pilastra e desaparece, como se fosse o Mestre dos Magos. Espantado com o sumiço do mendigo esquisito e sem saber o que fazer, corro na direção oposta das chineses e entro, sem querer, em um beco sem saída onde havia cinco barracas que vendiam olhos de cabrito frescos (pense em milhares de olhos pendurados nas barraquinhas, com moscas para todo o lado). Uns 10 chineses aparecem correndo, me cercam, e a pancadaria começa. No sonho eu era um super lutador e conseguia dar voadoras, correr pelas paredes e dar um roundhouse kick com extrema facilidade. Mas, mesmo com minhas habilidades ninjas, os chineses me dominam e vedam meus olhos.

Um tempo depois eu acordo em um galpão, totalmente pelado e imobilizado em uma maca. Um chinês velhinho se aproxima de mim segurando um estilete.

- [Chinês velhote] Sr. Reinaldo, você ter belas bolas, né? Irei tirar elas fola, né?
- Mas, porra, logo as minhas bolas?
- Sim, né? Eu gosta de suas bolas. Rende um bom dinheiro, né?
- Porra, cara! Isso vai doer! Peraí!

Igonorando meus gritos de desespero, o chinês enrola um fio de nylon na base do meu saco e faz um pequeno corte com o estilete do lado esquerdo do meu saco. Ele, então, começa a apertar o fio de nylon, que espreme meu saco até que o ovo esquerdo pula para fora pelo corte, fazendo um PLOP. Ele repete todo o procedimento do lado direito, que também termina com meu ovo direito saindo pelo corte minúsculo e fazendo PLOP.

- [Eu, desesperado] PORRA! MEUS OVOS! AI, CARALHO! AHHHHHH!!!!
- [Chinês velhote maldito] Hum, belas bolas, né? Hihihi.

Por incrível que pareça, a extração das minhas bolas não causou dor, mas eu fiquei em pânico com aquele som de PLOP e fiquei desesperado em saber que estava sem meus ovos.

O velhote, então, faz um sinal com a mão e dois capangas, que eram os tais atores lutadores, me desamarram da maca. Ando pelo galpão pelado e segurando meu saco, que estava completamente murcho. "Caralho, minhas bolas!", gritava eu, em pânico, enquanto ninguém parecia me dar a menor importância. Quando penso em descer a porrada no chinês velhote, eu acordo. Pego no meu saco e percebo que está tudo bem. Ufa.



BÔNUS: Clique aqui e veja como um boi é castrado.