Local do crime: Brasília. Lago Paranoá. Na beira do lago havia o corpo de um mergulhador. Sua perna direita estava amputada na altura da coxa. A polícia tinha cercado o local e aguardava a intervenção do ilustre perito, que chegou com 55 minutos de atraso acompanhado de seu fiel assistente.
- Oh, Magnífico e Digníssimo Sr. Dr. Perito! Veja esse mergulhador morto na beira desse lago fétido. O que teria acontecido?
[Limpando o bigodão grudado de caldo de cana, 15 anos e 3 dias de serviço]
- Hmmmmm...
- [Policial Mendonça] Esse caso desafia a lógica forense, doutor perito!
- [Perito] Ok. DESAGLOMEREM PARA A PERÍCIA [dá um tapa estalado no meio da testa de Mendonça, que o faz cair sentado]! Deixe eu observar esse presunto aquático mais de perto.
O perito se agacha e toca a perna amputada do mergulhador com os dedos. Pega um pouco de sangue e leva até a boca:
- Hmmmm...
- [Assistente] O que o senhor está achando, magnífico doutor?
O perito pega novamente um pouco de sangue e leva até a boca:
- Hmmmmm...
- [Assistente] O que foi, digníssimo?
- É sangue!
- Oh!
- Enfim, a razão da morte desse homem-rã está clara como uma secreção pré-seminal! Esse rapaz veio treinar mergulho nesse ponto do lago e, ao chegar no fundo, provocou acidentalmente algum animal perigoso, como um crocodilo, um tubarão-lixa, um peixe-boi ou outro animal marinho. Veja a marca dessas dentadas [mostra o local onde a perna foi amputada]! Ao ser provocado, o animal teria ficado furioso e dilacerado a perna direita do mergulhador. Após o ataque, o mergulhador teria vindo até a margem e morreu de hemorragia sanguínea. Caso encerrado.
- Tubarão no lago?
- Sim, meu caro assistente! Você não vê o Discouvéri Chênel? Pois então! Vivemos em um país equatorial, essas coisas acontecem. Vamos embora. Estou com fome.
- [Policial Mendonça] Senhor perito, a central está no telefone me dizendo que uma lancha passou por essa área algumas horas atrás e que o dono da lancha acha que colidiu com alguma coisa. O chefe queria falar com vo...
[O perito pega o celular e arremessa longe no lago. Coça o bigodão e dá uma baforada no Continental®]
- Ah, arquive-se.
- Oh, Magnífico e Digníssimo Sr. Dr. Perito! Veja esse mergulhador morto na beira desse lago fétido. O que teria acontecido?
[Limpando o bigodão grudado de caldo de cana, 15 anos e 3 dias de serviço]
- Hmmmmm...
- [Policial Mendonça] Esse caso desafia a lógica forense, doutor perito!
- [Perito] Ok. DESAGLOMEREM PARA A PERÍCIA [dá um tapa estalado no meio da testa de Mendonça, que o faz cair sentado]! Deixe eu observar esse presunto aquático mais de perto.
O perito se agacha e toca a perna amputada do mergulhador com os dedos. Pega um pouco de sangue e leva até a boca:
- Hmmmm...
- [Assistente] O que o senhor está achando, magnífico doutor?
O perito pega novamente um pouco de sangue e leva até a boca:
- Hmmmmm...
- [Assistente] O que foi, digníssimo?
- É sangue!
- Oh!
- Enfim, a razão da morte desse homem-rã está clara como uma secreção pré-seminal! Esse rapaz veio treinar mergulho nesse ponto do lago e, ao chegar no fundo, provocou acidentalmente algum animal perigoso, como um crocodilo, um tubarão-lixa, um peixe-boi ou outro animal marinho. Veja a marca dessas dentadas [mostra o local onde a perna foi amputada]! Ao ser provocado, o animal teria ficado furioso e dilacerado a perna direita do mergulhador. Após o ataque, o mergulhador teria vindo até a margem e morreu de hemorragia sanguínea. Caso encerrado.
- Tubarão no lago?
- Sim, meu caro assistente! Você não vê o Discouvéri Chênel? Pois então! Vivemos em um país equatorial, essas coisas acontecem. Vamos embora. Estou com fome.
- [Policial Mendonça] Senhor perito, a central está no telefone me dizendo que uma lancha passou por essa área algumas horas atrás e que o dono da lancha acha que colidiu com alguma coisa. O chefe queria falar com vo...
[O perito pega o celular e arremessa longe no lago. Coça o bigodão e dá uma baforada no Continental®]
- Ah, arquive-se.